FAB CRIA CAMPANHA PARA PEDIR A CONCLUSÃO DO PROGRAMA F-X2

Rafale Divulgação

A FAB (Força Aérea Brasileira) lançou uma campanha institucional para reforçar a necessidade de definição do programa F-X2, que irá modernizar a frota de caças supersônicos da Aeronáutica.

Com páginas e arquivos disponibilizados no site da FAB (www.fab.mil.br), a campanha tem dois objetivos: mostrar o tamanho do território sob a responsabilidade dos militares (22 milhões de km²) e chamar a atenção para a necessidade da compra dos caças.

A ‘novela’ para a modernização da frota de caças da FAB, com a compra de 36 novos aviões, se arrasta desde a década de 1990. O valor do contrato é estimado em R$ 10 bilhões.

Participam da concorrência a empresa francesa Dassault, com o caça Rafale, a sueca Saab, com o Gripen, e a norte-americana Boeing, com o F-18 Super Hornet.
A definição é acompanhada com ansiedade por empresas da Região Metropolitana do Vale do Paraíba, em especial a Embraer. Elas podem se tornar fornecedoras e parceiras da companhia vencedora do certame.

Informação. Segundo o tenente coronel Adolfo Aleixo, do Cecomsaer (Centro de Comunicação Social da Aeronáutica), a campanha não tem o caráter de ‘acelerar’ o processo de compra dos caças, cuja decisão está nas mãos da presidente Dilma Rousseff (PT).
Os militares informaram que a página foi colocada no ar apenas com o intuito de “informar” e “chamar a atenção” do público para as atividades da Aeronáutica.

Área. A campanha informa que a FAB é responsável pela defesa aérea, controle e salvamento do território e da costa do Brasil, que somam 12,077 milhões de km².
Além disso, os militares operam em serviços de controle, busca e salvamento em uma área internacional, no oceano, de 9,922 milhões de km².
Nas entrelinhas, segundo especialistas, a campanha deixa transparecer a tentativa de a FAB “ganhar pontos” com a opinião pública e “aparecer” tanto quanto as outras duas forças militares, o Exército e a Marinha, que seriam “mais populares” do que a FAB.
Na avaliação do pesquisador de assuntos militares Expedito Bastos, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), a FAB não tem do que reclamar.
“Ela está sendo beneficiada com o projeto do KC-390 \[cargueiro em desenvolvimento pela Embraer\], que vai ser muito mais importante para a FAB do que os caças, pois ela é essencialmente uma força de transporte”, afirmou Bastos.

Escola de sargentos tem vagas
São José dos Campos

A FAB (Força Aérea Brasileira) abriu inscrições para o curso de formação de sargentos na Escola de Especialistas de Aeronáutica, em Guaratinguetá.
Os candidatos, que devem ter ensino médio completo, mais de 17 anos e menos de 25 anos até 2014, podem se inscrever até as 15h do dia 9 de maio.
São 542 vagas distribuídas entre 16 especialidades, como mecânica de aeronaves, comunicações e controle de tráfego aéreo.
Algumas delas só podem ser preenchidas por homens. Outras, por ambos os sexos.
As inscrições devem ser feitas por meio da internet, no site www.eear.aer.mil.br. A taxa é de R$ 60.
O candidato aprovado receberá uma ajuda de custo da FAB no valor bruto de R$ 813,60, além de alojamento, fardamento e alimentação.
O concurso inclui prova de língua portuguesa, inglês, matemática e física, além de testes físicos e psicológicas.
A prova será aplicada em 7 de julho em 14 localidades, entre elas São José dos Campos.
O curso de sargentos tem duração de dois anos.

SAIBA MAIS
F-X2
Programa de modernização da frota de caças da FAB (Força Aérea Brasileira)

Compra
O governo federal pretende comprar 36 novos caças supersônicos para o país, ao custo estimado de R$ 10 bilhões

Concorrência
Três empresas concorrem para fornecer os caças: a francesa Dassault, com o caça Rafale, a sueca Saab, com o modelo Gripen, e a norte-americana Boeing, com o F-18 Super Hornet

Decisão
O governo protela a compra dos caças desde o governo Fernando Henrique Cardoso. A expectativa é que a decisão do modelo seja definida ainda em 2013

Campanha
Na internet, a FAB começou uma campanha para informar a população sobre o território que está sob a sua responsabilidade, além de citar o F-X2.

fonte/OVale

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