BAIANA QUASE EMBARCA EM VOO QUE EXPLODIU E MATOU OITO NA BOLÍVIA
Sandra Senna teve horário da passagem alterada para voo da tragédia. Ela, irmã e sobrinho não aceitaram a mudança. 'Pulei uma fogueira', afirma. Sandra Sena, de 60 anos, quase embarcou com a irmã, de 61, e o seu sobrinho, todos baianos, no voo da empresa Aerocon, que explodiu próximo ao aeroporto de Riberalta, na Bolívia, matando pelo menos oito pessoas no dia 3 de novembro. A passagem deles do aeroporto de El Trompillo, que fica em Santa Cruz de La Sierra, para La Paz, capital do país, foi comprada para as 17h50, mas a companhia aérea mudou o horário para as 14h30, justamente para o voo em que ocorreu a tragédia. "Ficaria muito em cima da hora da nossa chegada no aeroporto Viru Viru, em Santa Cruz, às 14h. Ficamos preocupados com a mobilidade até o outro aeroporto [Trompillo] Soubemos da mudança em Assunção [no Paraguai]. Insistimos muito para não viajar. Daí eles providenciaram um jatinho só para nós três", afirma Sena, que estuda Serviço Socia