COM PLANO DE CRIAR SUPERAÉREA, DONO DA AZUL NUNCA ENGOLIU DEMISSÃO DA JETBLUE
O plano de David Neeleman de recomprar a JetBlue, em sociedade com o BNDES numa operação que incluiria também a portuguesa TAP, conforme revelou a Folha ontem, representará, se concretizado, a superação do maior trauma da vida empresarial do americano e que remonta a 14 de fevereiro de 2007. Naquele feriado de São Valentim, as operações da JetBlue, até então a empresa aérea mais querida e admirada dos EUA, entraram em colapso. Passageiros ficaram presos dentro de aviões na pista por mais de dez horas. Em seis dias, 11 mil voos foram cancelados. Um pedido de desculpas no YouTube e as medidas adotadas pelo fundador e então presidente da companhia -como a adoção de uma "Carta de Direitos dos Passageiros da JetBlue" - não foram suficientes para aplacar o descontentamento dos acionistas. Três meses depois, Neeleman foi surpreendido quando, ao final de uma reunião do conselho de administração, depois de ter feito todas as apresentações sobre a