Faltando pouco mais de duas semanas para o lançamento do edital de licitação do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, ainda não foi resolvida a pendência jurídica que envolve a área em que está sendo construído o empreendimento. Proprietários de lotes questionam os valores que receberiam pelas desapropriações. E a Procuradoria do Patrimônio, ligada à Procuradoria Geral do Estado, se opôs à nomeação do perito que reavaliaria os lotes, exigindo a nomeação de outro perito. Segundo Miguel Josino, procurador geral do estado, o juiz da comarca de São Gonçalo do Amarante, responsável pela desapropriação das áreas, nomeou um contador, quando a legislação determina a nomeação de engenheiros como peritos. O equívoco, segundo o procurador, atrasa a desapropriação dos imóveis, mas não afeta o lançamento do edital do aeroporto nem o processo licitatório. “Como o estado depositou parte das indenizações, há 14 anos, valor que considerou justo, o juiz concedeu