HELICÓPTERO POLICIAL DO ESTADO TERÁ IMAGENS EM ALTA RESOLUÇÃO E DISPOSITIVO INFRAVERMELHO
Tenente-coronel Selistre mostra equipamento que é móvel e pode ser utilizado em outros helicópteros
Foto:
Ronaldo Bernardi / Agencia RBS
O novo aliado da segurança pública capta imagens em
alta resolução, ajusta luminosidade para monitoramento noturno e atua
com sensor infravermelho. Trata-se de um sistema que será instalado em helicópteros nos 12 Estados-sede da Copa do Mundo, e o Rio Grande do Sul será pioneiro na implantação.
Composto de três sensores dentro de uma mesma câmera, antenas, monitores e uma base que fica em terra, o conjunto foi adquirido pelo Ministério da Justiça para reforçar a segurança durante a Copa do Mundo. Após o evento, ficará com os Estados (um em cada unidade da federação) para combate à criminalidade, auxiliando em vigilância, investigações, coleta de provas, apoio a perseguições, salvamento, entre outras ações.
Composto de três sensores dentro de uma mesma câmera, antenas, monitores e uma base que fica em terra, o conjunto foi adquirido pelo Ministério da Justiça para reforçar a segurança durante a Copa do Mundo. Após o evento, ficará com os Estados (um em cada unidade da federação) para combate à criminalidade, auxiliando em vigilância, investigações, coleta de provas, apoio a perseguições, salvamento, entre outras ações.
No caso específico do Rio Grande do Sul, duas aeronaves — uma da Brigada Militar e outra da Polícia Civil —
estarão aptas a utilizar a aparelhagem. Há uma parte fixa e uma móvel,
que pode ser transposta conforme a necessidade de cada corporação. Tanto
tripulantes do helicóptero quanto integrantes das polícias em terra
terão acesso às imagens. O Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) verá em tempo real as filmagens captadas.
— É um benefício à segurança pública como um todo, um equipamento de última geração e grande avanço. No caso de Cotiporã, por exemplo, que (bandidos) ficaram escondidos na mata, pode ser feita a localização pelo infravermelho — ressalta o comandante do Batalhão de Aviação da BM, tenente-coronel Carlos Alberto Selistre.
— É um benefício à segurança pública como um todo, um equipamento de última geração e grande avanço. No caso de Cotiporã, por exemplo, que (bandidos) ficaram escondidos na mata, pode ser feita a localização pelo infravermelho — ressalta o comandante do Batalhão de Aviação da BM, tenente-coronel Carlos Alberto Selistre.
Cada um dos sensores tem uma função. O diurno registra imagens em
alta resolução e longo alcance, possibilitando a leitura da placa de um
veículo a 800 metros, distância em que não é possível ouvir os ruídos do
helicóptero. Em buscas noturnas, outro sensor consegue dar mais nitidez
à imagem utilizando a luz ambiente. Os sistemas imageadores termais
permitem a identificação de pessoas e objetos pela diferença de calor em
áreas de pouca visibilidade — alguém se afogando, um revólver recém
utilizado ou um carro cujo motor foi desligado recentemente.
— Poderemos acompanhar uma ocorrência, monitorar multidões, fazer escoltas de transferências de presos, realizar buscas e salvamento em mar — acrescenta o doutor em Engenharia Eletrônica e Computação Marcelo do Nascimento Martins, responsável por gerenciar o projeto de imageamento aéreo em todo o Brasil.
Outro recurso dos chamados Sistemas Imageadores Aerotransportados é a possibilidade de sobrepor mapas similares aos usados em GPS veiculares, integrados a outros mapas digitais de terreno e navegação aérea, às imagens captadas em tempo real.
O diretor-presidente da Aeromot Aeronaves e Motores, que importa o equipamento produzido por uma empresa norte-americana, explica que a polícia não precisa conhecer a região onde é feita determinada ação para chegar a um endereço específico. A tripulação visualiza locais com grande precisão, mesmo que o ponto informado esteja a grande distância ou atrás de obstáculos como montanhas e prédios.
Sensor foi usado na prisão de suspeito em Boston
O sistema de ponta que ficará à disposição de 12 Estados é de uso militar, controlado pelo Exército e produzido nos Estados Unidos.
— É tudo importado, existe há menos de dois anos e será utilizado pela primeira vez no Brasil — explica Guilherme Cunha, diretor-presidente da Aeromot, empresa responsável pelo fornecimento dos sistemas.
Para exemplificar a utilidade, Cunha usa o atentado na maratona de Boston (EUA). Um dos suspeitos foi encontrado dentro de um barco, coberto por uma lona, graças ao sensor térmico.
O contrato da Aeromot com o Ministério da Justiça, feito por meio da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), supera os R$ 96 milhões (uma média de R$ 8 milhões para os 12 Estados, que receberão um equipamento cada). O lançamento oficial ocorrerá na tarde desta quinta-feira, no Palácio Piratini, e contará com demonstrações de imagens captadas ao vivo por um helicóptero da BM, o primeiro a ser equipado.
Onde será útil
— Poderemos acompanhar uma ocorrência, monitorar multidões, fazer escoltas de transferências de presos, realizar buscas e salvamento em mar — acrescenta o doutor em Engenharia Eletrônica e Computação Marcelo do Nascimento Martins, responsável por gerenciar o projeto de imageamento aéreo em todo o Brasil.
Outro recurso dos chamados Sistemas Imageadores Aerotransportados é a possibilidade de sobrepor mapas similares aos usados em GPS veiculares, integrados a outros mapas digitais de terreno e navegação aérea, às imagens captadas em tempo real.
O diretor-presidente da Aeromot Aeronaves e Motores, que importa o equipamento produzido por uma empresa norte-americana, explica que a polícia não precisa conhecer a região onde é feita determinada ação para chegar a um endereço específico. A tripulação visualiza locais com grande precisão, mesmo que o ponto informado esteja a grande distância ou atrás de obstáculos como montanhas e prédios.
Sensor foi usado na prisão de suspeito em Boston
O sistema de ponta que ficará à disposição de 12 Estados é de uso militar, controlado pelo Exército e produzido nos Estados Unidos.
— É tudo importado, existe há menos de dois anos e será utilizado pela primeira vez no Brasil — explica Guilherme Cunha, diretor-presidente da Aeromot, empresa responsável pelo fornecimento dos sistemas.
Para exemplificar a utilidade, Cunha usa o atentado na maratona de Boston (EUA). Um dos suspeitos foi encontrado dentro de um barco, coberto por uma lona, graças ao sensor térmico.
O contrato da Aeromot com o Ministério da Justiça, feito por meio da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), supera os R$ 96 milhões (uma média de R$ 8 milhões para os 12 Estados, que receberão um equipamento cada). O lançamento oficial ocorrerá na tarde desta quinta-feira, no Palácio Piratini, e contará com demonstrações de imagens captadas ao vivo por um helicóptero da BM, o primeiro a ser equipado.
Onde será útil
Sistema adquirido pelo Ministério da Justiça terá diferentes funções:
— Vigilância e patrulha aérea
— Comando e controle de operações especiais
— Investigações e coletas de evidências
— Apoio à perseguição e captura
— Apoio à segurança em eventos públicos
— Escoltas
— Busca e salvamento
— Resgate aeromédico
— Apoio à Defesa Civil
— Fiscalização ambiental
— Monitoramento de trânsito
— Vigilância e patrulha aérea
— Comando e controle de operações especiais
— Investigações e coletas de evidências
— Apoio à perseguição e captura
— Apoio à segurança em eventos públicos
— Escoltas
— Busca e salvamento
— Resgate aeromédico
— Apoio à Defesa Civil
— Fiscalização ambiental
— Monitoramento de trânsito
fonte/foto/ZeroHora
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