PILOTO DE MATO GROSSO QUE SUMIU HÁ 16 DIAS LIGA PARA A MÃE E DIZ QUE FOI SEQUESTRADO
O piloto Paulo Cézar Bertocini, que estava desaparecido desde o dia 1º
de dezembro, fez contato telefônico com a família, na manhã desta
terça-feira (17), em Juína, a 737 km de Cuiabá. De acordo com a Polícia
Civil, o rapaz de 30 anos ligou para a mãe e disse que foi sequestrado,
teve o avião roubado e foi liberado. Segundo a polícia, o piloto disse
que está na fronteira da Bolívia com o Brasil.
Ao G1, o delegado que investiga o caso, Rodrigo Costa
Rufato, disse que vai aguardar o retorno do piloto ao Brasil para dar
maiores informações sobre o que ocorreu. O delegado informou que, após
receber a ligação do piloto, a família avisou a Polícia Civil. A mãe de
Paulo, Brígida Bertocini, disse que foi ela quem atendeu a ligação, logo
no começo da manhã.
“Ele ligou no telefone fixo da minha casa e avisou que estava bem.
Disse que roubaram o avião dele, o sequestraram e o liberaram na
Bolívia. Ele chorava muito e pediu para eu ficar calma. O pior já
passou”, disse Brígida ao G1.
Ainda segundo a família, o piloto disse que os sequestradores lhe
devolveram o celular e uma quantia em dinheiro, mas levaram o avião.
A família e o piloto devem decidir ainda como ele voltará ao Brasil. A
ideia é que um amigo, também piloto, vá buscar o rapaz no país vizinho
utilizando o próprio avião.
Desaparecimento
Na manhã do dia 1º, Paulo iria levar um grupo de passageiros do aeroporto de Juína para Cuiabá. No entanto, teria decolado na própria aeronave, de pequeno porte, antes do horário combinado e não foi mais visto. Desde então não tinha sido feito nenhum tipo de contato ou pedido de resgate. Desde o começo a polícia tratou o caso como roubo da aeronave seguido de sequestro do rapaz.
Na manhã do dia 1º, Paulo iria levar um grupo de passageiros do aeroporto de Juína para Cuiabá. No entanto, teria decolado na própria aeronave, de pequeno porte, antes do horário combinado e não foi mais visto. Desde então não tinha sido feito nenhum tipo de contato ou pedido de resgate. Desde o começo a polícia tratou o caso como roubo da aeronave seguido de sequestro do rapaz.
No mesmo dia do desaparecimento a mãe de Paulo registrou boletim de
ocorrência sobre o sumiço do filho. A família acreditava que alguma
pessoa estava esperando o piloto dentro do avião e o rendeu. Mais
conhecido como Paulinho ‘Pium’, ele trabalha há dois anos na profissão e
mora em Juara, a 690 km de Cuiabá.
fonte/G1
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