CONGONHAS INAUGURA NOVA TORRE DE CONTROLE
A torre, de 44 metros de altura, começou a operar em maio, mas a estrutura ainda não estava totalmente concluída
A nova torre de controle do Aeroporto de Congonhas, na
zona sul da capital, será inaugurada oficialmente nesta terça-feira, 17,
após sete meses de funcionamento. A torre começou a operar em maio, mas
a estrutura ainda não estava totalmente concluída.
A nova torre tem 44 metros de altura, o dobro da antiga, e é pelo
menos três vezes mais espaçosa que a construída em 1945. Desde maio,
sistemas digitais e estações de trabalho exclusivamente voltadas ao
tráfego de helicópteros estão em funcionamento. São Paulo possui cerca
de 900 movimentos diários de helicópteros e é a única cidade do mundo a
ter um controle específico para essas aeronaves. Além da altura, a
localização da nova torre também facilitou o trabalho dos controladores.
Ela está em uma posição mais central, permitindo uma visão ampla de
todo o sítio aeroportuário. A antiga era considerada adequada, mas ficou
obsoleta com o aumento do tráfego aéreo.
A nova torre de Congonhas faz parte dos investimentos da Força Aérea
Brasileira, por meio do Departamento do Controle do Espaço Aéreo
(Decea), para aumentar a capacidade de controle do espaço aéreo.
Atrasos. A torre entrou em funcionamento seis anos depois de ser anunciada. A antiga serviu como "back up" durante um mês, enquanto todos os ajustes de aparelhagem e sistema foram feitos, e não pode ser demolida nem transformada porque o aeroporto é tombado pelo patrimônio histórico.
Prometida pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) desde o acidente com o Airbus da TAM que matou 199 pessoas, em 2007, a obra da nova torre de controle só teve início dois anos depois. O orçamento inicial, de R$ 11 milhões, saltou para R$ 14,5 milhões.
A promessa era de que ficasse pronta em 2010, mas a Infraero só comprou os equipamentos necessários em 2011 e eles levaram mais um ano para ser instalados. Mesmo com o projeto da nova torre, a antiga chegou a passar por reformas.
fonte/Estadão
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