TRAGÉDIA AÉREA NA BAHIA EM 17 DE JUNHO - PILOTO DE HELICÓPTERO NÃO TERIA AUTORIZAÇÃO PARA PILOTAR
A primeira parte do inquérito do acidente aéreo em Porto Seguro, Sul da Bahia, no dia 17 de junho deste ano já está concluído. O documento foi encaminhado pelo SEGUNDO SERVIÇO REGIONAL DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS para o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos. Além de o acidente estar sendo investigado pelos órgãos da Força Aérea Brasileira, também estão sendo investigados pela Polícia Civil da Bahia. Logo após o acidente várias pessoas foram ouvidas no inquérito policialm.
No acidente estavam entre as vítimas, Fernanda Kfouri e Gabriel Kfouri Gouveia, ex-esposa e filho do cantor Bruno Gouvea do Biquini Cavadão, além de Jordana Kfouri e Lucas Kfouri, irmã e sobrinho de Fernanda. Fernanda e Jordana eram filhas de Mara Jacobi Kfuri, que reside em Concórdia.
Segundo os dados do acidente a aeronave modelo Esquilo, deixou Porto Seguro em direção ao condomínio de luxo Jacumã Ocean Resort, e desapareceu às 18h40 daquele dia. No momento do acidente havia uma forte neblina. O piloto do helicóptero não fez qualquer contato com o controle de tráfego aéreo local para informar alguma anormalidade com a aeronave, segundo nota da Força Aérea Brasileira (FAB).
Na época do acidente o Delegado Ricardo Feitosa, que estava no comando das investigações, afirmou que tudo se encaminha para um homicídio culposo, por erro do piloto, que era o empresário Marcelo Mattoso de Almeida, que estava com a habilitação para pilotar aeronave, vencida.
Nesta semana a reportagem da Rádio Rural conversou com o Coronel Frans do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos e este confirmou que o relatório inicial das investigações chegou ao Cenipa e direciona para o que o delegado Ricardo Feitosa havia confirmado, logo após o acidente, que o piloto preencheu o plano de vôo com documentação de outra pessoa que era habilitada.
O Coronel Frans afirma que outro ponto predominante é que no momento da decolagem do helicóptero, o mesmo não deveria ter saído de Porto Seguro porque o mal tempo não permitia tal viagem.
Segundo o Coronel, que preferiu não gravar entrevista, mas confirmou a informação que a fase agora é de análise de engenheiros e técnicos sobre se houve ou não problemas no motor do helicóptero. Segundo o Cenipa as investigações e conclusões devem durar até um ano.
fonte/foto/RadioRural
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