CONCORDIENSE NÃO ESTARIA PILOTANDO HELICÓPTERO QUE CAIU NO MARANHÃO EM 2009
No próximo dia 23 de dezembro completará dois anos da morte do piloto concordiense Endel Gabriel. O piloto faleceu em um acidente aéreo, com o helicóptero Robinson R-44, em 2009, quando se deslocava de Carolina para Imperatriz, as duas cidades no Estado do Maranhão.
Morreu também no acidente o acompanhante na aeronave, Aloysio Teixeira. Os destroços do helicóptero, assim como os corpos das duas vítimas, só foram encontrados por um avião da FAB no dia 27 de dezembro.
Depois de quase dois anos, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos - Cenipa, concluiu o laudo acidente. Conforme o relatório final, existem vários argumentos que pesam para ter ocorrida a tragédia. O documento de 21 páginas explica que a instabilidade meteorológica na área onde ocorreu a colisão da aeronave com uma árvore e a falta de experiência do condutor do helicóptero, já que, Aloysio Teixeira estava como piloto, foram fundamentais para o ocorrido.
Segundo o laudo, Endel e Aloysio partiram de São Paulo no dia 22 de dezembro com o helicóptero, que era novo, e havia sido adquirido por um empresário do Maranhão, que contratou o concordiense para levar a aeronave até o destino.
No dia 23 de dezembro o equipamento saiu com os dois de Goiânia com destino a Carolina, passando por Porangatu no Estado de Goiás, Gurupi no Tocantins e pousando em Carolina para o abastecimento.
Conforme testemunhas neste momento ocorreu a primeira suspeita mais forte do relatório. Aloysio Teixeira é quem estava no assento da direita, que é o do piloto. As testemunhas disseram que a aterrissagem foi feita com dificuldade e que parecia que o piloto não tinha experiência. Teixeira, como explica o Cenipa, era um piloto aposentado que tinha vasta experiência em aviões, inclusive tendo pilotado Boings, mas não tinha nenhum tipo de autorização para conduzir helicóptero, tanto que as demais licenças para voar estavam vencidas.
fonte/foto/RadioRural
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