PORTA-AVIÕES A-12 SÃO PAULO DEIXARÁ O CAIS EM AGOSTO
Depois de quatro anos fora de operação no Arsenal de Marinha, no Rio de Janeiro, o porta-aviões São Paulo (A-12) finalmente deixará o cais. Está previsto para agosto o início das primeiras provas de mar do navio-aeródromo brasileiro desde que foi para o estaleiro por causa de um acidente a bordo. Em maio de 2005, o rompimento de uma rede de vapor provocou um incêndio que matou três tripulantes. O reparo não levaria mais de seis meses, mas a Marinha decidiu antecipar uma manutenção preventiva que duraria dois anos. Novas avarias estenderam os trabalhos e apenas agora ele volta ao centro da Esquadra.
Com 266 metros de comprimento, 160 dos quais ocupados pela pista de pouso e decolagem dos caças Skyhawk, o São Paulo é a maior embarcação da Armada e o único porta-aviões da América do Sul.
Em outubro de 2007 a maior parte dos reparos foi concluída e o navio chegou a reiniciar as operações, mas logo o eixo propulsor direito apresentou problemas e precisou ser substituído. Segundo a Marinha, apenas essa operação consumiu mais de um ano. Os militares então aproveitaram para modernizar a planta propulsora dos caças e revisar equipamentos como as duas catapultas que impulsionam os aparelhos na decolagem. As redes de vapor que as alimentam foram recompostas e duas caldeiras tiveram todos seus 1,5 mil tubos trocados. Cerca de R$ 80 milhões foram gastos na manutenção. A catapulta lateral ainda está passando por uma revisão geral, mas os oficiais e os mais de mil tripulantes já estão mobilizados em um rigoroso programa de adestramento, com inspeções, treinamentos específicos e um programa de prevenção de acidentes.
Maior embarcação brasileira, o porta-aviões voltará a navegar em operações de treinamento no litoral de Santos (SP) e Vitória (ES). Até o fim do mês, o navio sairá do Arsenal da Marinha, no Rio. Ele estava em reforma há quatro anos, desde que um acidente matou quatro militares.
Com 266 metros de comprimento, 160 dos quais ocupados pela pista de pouso e decolagem dos caças Skyhawk, o São Paulo é a maior embarcação da Armada e o único porta-aviões da América do Sul.
Em outubro de 2007 a maior parte dos reparos foi concluída e o navio chegou a reiniciar as operações, mas logo o eixo propulsor direito apresentou problemas e precisou ser substituído. Segundo a Marinha, apenas essa operação consumiu mais de um ano. Os militares então aproveitaram para modernizar a planta propulsora dos caças e revisar equipamentos como as duas catapultas que impulsionam os aparelhos na decolagem. As redes de vapor que as alimentam foram recompostas e duas caldeiras tiveram todos seus 1,5 mil tubos trocados. Cerca de R$ 80 milhões foram gastos na manutenção. A catapulta lateral ainda está passando por uma revisão geral, mas os oficiais e os mais de mil tripulantes já estão mobilizados em um rigoroso programa de adestramento, com inspeções, treinamentos específicos e um programa de prevenção de acidentes.
Maior embarcação brasileira, o porta-aviões voltará a navegar em operações de treinamento no litoral de Santos (SP) e Vitória (ES). Até o fim do mês, o navio sairá do Arsenal da Marinha, no Rio. Ele estava em reforma há quatro anos, desde que um acidente matou quatro militares.
Depois de quatro anos fora de operação no Arsenal de Marinha, no Rio, o porta-aviões São Paulo (A-12) finalmente deixará o cais. Está previsto para agosto o início das primeiras provas de mar do navio-aeródromo brasileiro desde que foi para o estaleiro por causa de um acidente a bordo. Em maio de 2005, o rompimento de uma rede de vapor provocou um incêndio que matou três tripulantes. O reparo não levaria mais de seis meses, mas a Marinha decidiu então antecipar uma manutenção preventiva, que duraria dois anos. Novas avarias estenderam os trabalhos e só agora ele volta ao centro da Esquadra.
Com 266 metros de comprimento, 160 dos quais ocupados pela pista de pouso e decolagem dos caças Skyhawk, o São Paulo é a maior embarcação da Armada e o único porta-aviões da América do Sul. Em outubro de 2007, a maior parte dos reparos foi concluída e o navio chegou a reiniciar as operações, mas logo o eixo propulsor direito apresentou problemas e precisou ser substituído. Segundo a Marinha, só esta operação consumiu mais de um ano.
Os militares então aproveitaram para modernizar a planta propulsora dos caças e revisar equipamentos, como as duas catapultas que impulsionam os aparelhos na decolagem. As redes de vapor que as alimentam foram recompostas e duas caldeiras tiveram todos os seus 1.500 tubos trocados. Cerca de R$ 80 milhões foram gastos na manutenção. A catapulta lateral ainda está passando por uma revisão geral, mas os oficiais e os mais de mil tripulantes já estão mobilizados num rigoroso programa de adestramento, com inspeções, treinamentos específicos e um programa de prevenção de acidentes.
Depois de quatro anos de instruções em terra, os pilotos voltam às manobras na pista do São Paulo. O navio vai ao mar em agosto ainda no programa de testes, que deve durar cerca de três meses, navegando entre o litoral paulista e o capixaba. Segundo a Marinha, só depois dessa etapa o São Paulo estará de volta às missões de treinamento com os demais navios da Esquadra.
Nesses últimos anos, ele fez falta. No ano passado, durante a Operação Unitas, não pôde ir ao cenário do exercício militar de Brasil, Argentina e Estados Unidos na costa brasileira, deixando o protagonismo para o porta-aviões americano "USS George Washington". Em maio, o presidente Lula pensou em lançar mão do São Paulo para o início das operações de extração de petróleo da camada pré-sal no campo de Tupi, mas teve de acompanhar por um telão do Rio.
Prestes a completar 50 anos, o São Paulo volta à ativa em meio ao esforço de reequipamento da Marinha no contexto da Estratégia Nacional de Defesa. A Força fez este ano aquisições importantes, com o novo navio ocenaográfico Almirante Maximiano. Custou quase R$ 80 milhões e vai atuar na Antártica.
fonte: Jornal do Comércio
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