TÉCNICOS DE VOO ACUSAM TURKISH AIRLINES DE NEGLIGÊNCIA
O presidente de honra da Uted, Stefa Inan, afirmou ao jornal turco "Milliyet" desta sexta-feira, que a política trabalhista da empresa turca teve papel importante no acidente, embora ele tenha ocorrido por um erro de pilotagem. O acidente, que ocorreu no dia 25 de fevereiro em Amsterdã, na Holanda, deixou nove mortos.
Segundo Inan, a companhia demitiu técnicos com mais de 50 anos, "com muita experiência" para contratar militantes do Partido da Justiça e o Desenvolvimento (AKP), que governa a Turquia,"sem se preocupar com seu profissionalismo".
O acidente foi provocado por um problema de altímetro, anunciou na última quarta-feira o escritório de investigação holandês para a segurança. A aeronave caiu em um campo, próximo ao aeroporto de Schipol, em Amsterdã.
"As gravações em áudio e as caixas-pretas indicam que irregularidades ocorreram durante a descida do avião", declarou o diretor do escritório, Pieter Van Vollenhoven.
"Quando o avião estava em uma altitude de 1.950 pés (cerca de 700 metros), o altímetro esquerdo indicou subitamente uma mudança de altitude, que transmitiu ao sistema de pilotagem automática" acionado durante o pouso, acrescentou, durante uma entrevista coletiva em Haia.
"O altímetro indicava que o avião estava a uma altitude de -8 pés ( 2 metros abaixo do nível do mar) em vez de 1.950 pés, o que teve uma influência direta na ferramenta que dá mais ou menos potência durante a descida."
O Boeing 737-800 da companhia Turkish Airlines já teve duas vezes este problema no passado, lembrou Vollehoven.
Os três pilotos, mortos no acidente, não reagiram de imediato, segundo a mesma fonte. O avião começou então a se comportar "como se estivesse a poucos metros do solo, reduzindo a potência dos motores, como se a pilotagem automática estivesse na última fase do voo", explicou.
O aparelho passou para a velocidade mínima, acionando sinais de alerta a uma altitude de 150 metros. "A caixa-preta mostra que o comando acabou sendo dado, mas já era tarde. O avião estava baixo demais, e caiu a um quilômetro da pista", disse ainda Vollenhoven.
Segundo Inan, a companhia demitiu técnicos com mais de 50 anos, "com muita experiência" para contratar militantes do Partido da Justiça e o Desenvolvimento (AKP), que governa a Turquia,"sem se preocupar com seu profissionalismo".
O acidente foi provocado por um problema de altímetro, anunciou na última quarta-feira o escritório de investigação holandês para a segurança. A aeronave caiu em um campo, próximo ao aeroporto de Schipol, em Amsterdã.
"As gravações em áudio e as caixas-pretas indicam que irregularidades ocorreram durante a descida do avião", declarou o diretor do escritório, Pieter Van Vollenhoven.
"Quando o avião estava em uma altitude de 1.950 pés (cerca de 700 metros), o altímetro esquerdo indicou subitamente uma mudança de altitude, que transmitiu ao sistema de pilotagem automática" acionado durante o pouso, acrescentou, durante uma entrevista coletiva em Haia.
"O altímetro indicava que o avião estava a uma altitude de -8 pés ( 2 metros abaixo do nível do mar) em vez de 1.950 pés, o que teve uma influência direta na ferramenta que dá mais ou menos potência durante a descida."
O Boeing 737-800 da companhia Turkish Airlines já teve duas vezes este problema no passado, lembrou Vollehoven.
Os três pilotos, mortos no acidente, não reagiram de imediato, segundo a mesma fonte. O avião começou então a se comportar "como se estivesse a poucos metros do solo, reduzindo a potência dos motores, como se a pilotagem automática estivesse na última fase do voo", explicou.
O aparelho passou para a velocidade mínima, acionando sinais de alerta a uma altitude de 150 metros. "A caixa-preta mostra que o comando acabou sendo dado, mas já era tarde. O avião estava baixo demais, e caiu a um quilômetro da pista", disse ainda Vollenhoven.
O aparelho, que chegava de Istambul, caiu em um campo. Cinco turcos e quatro americanos morreram e mais de 80 pessoas ficaram feridas, 28 das quais permaneciam internadas nesta quarta-feira.
"O avião tocou a terra com a cauda, a 175 km/h", contra uma velocidade normal de 260 km/h, explicou Vollenhoven. Freado pelo campo de terra, o aparelho se imobilizou depois de percorrer 150 metros.
"As condições meteorológicas desfavoráveis, com nuvens baixas e neblina, provavelmente prejudicaram a visibilidade da pista quando o processo de descida foi iniciado", acrescentou.
O escritório de investigação para a segurança advertiu a companhia americana Boeing para os riscos da utilização da pilotagem automática quando o altímetro não funciona nos aparelhos de tipo 737-800.
Fonte: Último Segundo - IG
"O avião tocou a terra com a cauda, a 175 km/h", contra uma velocidade normal de 260 km/h, explicou Vollenhoven. Freado pelo campo de terra, o aparelho se imobilizou depois de percorrer 150 metros.
"As condições meteorológicas desfavoráveis, com nuvens baixas e neblina, provavelmente prejudicaram a visibilidade da pista quando o processo de descida foi iniciado", acrescentou.
O escritório de investigação para a segurança advertiu a companhia americana Boeing para os riscos da utilização da pilotagem automática quando o altímetro não funciona nos aparelhos de tipo 737-800.
Comentários