JOVENS INVESTEM EM PAIXÃO QUE FAZ VOAR ALTO EM NOVO HAMBURGO
O Aeroclube de Novo Hamburgo recebeu esta semana um reforço: o motoplanador PP-KDL com apenas 260 horas de voo, vindo de Bento Gonçalves e cedido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para melhor aproveitamento no muncípio. "A diferença desse para os demais é que ele não precisa de um outro avião para ser rebocado. Sobe com motor próprio e depois o desliga", explica o presidente da casa, Alceu Mário Feijó Filho.
Segundo ele, a profissão está em alta, a demanda vem crescendo cada vez mais e a mão-de-obra é escassa. "Antes custava muito caro viajar de avião e não se forma um bom piloto de uma hora para outra’’. Para atender esse público, o local deixou de ser um ponto de encontro e transformou-se numa escola rofissionalizante. Atualmente, são oferecidos cursos de piloto privado e comercial, com experiência em voo noturno ou com nuvens, de instrutor e para piloto amador.
Em 9 de março começam as aulas teóricas para piloto privado e comercial. A formação dura quatro meses e ocorre de segunda a sexta-feira à noite, na sede do Aeroclube, no bairro Canudos.
O local foi fundado em 1947 por um grupo de pilotos hamburguenses como Egon Scheffel, Bayard de Toledo Mercio e Pedro Adams Neto, entre outros. "Este lugar é movido por muita emoção e sentimento de quem é apaixonado pela aviação’’, diz Feijó Filho. O avião mais antigo da casa está em uso. Segundo o presidente, 80% dos pilotos formados no local fizeram seu primeiro voo no Paulistinha-CAP4 com motor quatro cilindros, 65 HP, desenvolvido pela Compania Aérea Paulista. "O primeiro voo é um momento marcante. Por isso eles têm tanto carinho pela máquina’’.
O Paulistinha será rebatizado, e receberá o nome de Gilberto Adão Fick, ex-presidente no período de 1983 a 1985. Já o GKX, fabricado em 1951, ganhará o nome de Egon Scheffel, que dirigiu a casa de 1948 a 1958. "É uma forma de fazermos uma homenagem àqueles que foram importantes na história do Aeroclube e gostavam muito destes aviões’’, explica Feijó Filho.
"Desde pequeno, meu pai me levava ao aeroporto e eu também passava dias aqui no Aeroclube, observando através da grade’’, relembra Jeferson Henrique Schneider da Rosa, 20 anos, piloto privado e em formação para para ser piloto planador e piloto comercial. "Minha mãe reclamava que chegava em casa queimado de sol de tanto tempo que ficava aqui olhando os aviões’’.
O jovem foi um dos selecionados para o projeto Formação de Pilotos para a Aviação Civil, do Governo Federal, que beneficia os alunos com bolsa de estudos. No Aeroclube de Novo Hamburgo, desde agosto de 2008 estão em formação seis pilotos privados e 12 comerciais. "Trabalho, moro e durmo bem pertinho dos aviões. Quando terminar o curso estarei completo e realizado’’.
Segundo o presidente do Aeroclube Novo Hamburgo, Alceu Mário Feijó Filho, pela sua dedicação, em dois ou três anos Jeferson já estará no mercado de trabalho. "É um ótimo aluno. Em duas semanas fez a parte prática de um curso que normalmente leva cerca de dois meses, pela disponibilidade", salienta. "E esta é a história da maioria, pois fazem isso apaixonados’’.
Fonte: Ana Paula Feyh (Diário de Canoas)
Segundo ele, a profissão está em alta, a demanda vem crescendo cada vez mais e a mão-de-obra é escassa. "Antes custava muito caro viajar de avião e não se forma um bom piloto de uma hora para outra’’. Para atender esse público, o local deixou de ser um ponto de encontro e transformou-se numa escola rofissionalizante. Atualmente, são oferecidos cursos de piloto privado e comercial, com experiência em voo noturno ou com nuvens, de instrutor e para piloto amador.
Em 9 de março começam as aulas teóricas para piloto privado e comercial. A formação dura quatro meses e ocorre de segunda a sexta-feira à noite, na sede do Aeroclube, no bairro Canudos.
O local foi fundado em 1947 por um grupo de pilotos hamburguenses como Egon Scheffel, Bayard de Toledo Mercio e Pedro Adams Neto, entre outros. "Este lugar é movido por muita emoção e sentimento de quem é apaixonado pela aviação’’, diz Feijó Filho. O avião mais antigo da casa está em uso. Segundo o presidente, 80% dos pilotos formados no local fizeram seu primeiro voo no Paulistinha-CAP4 com motor quatro cilindros, 65 HP, desenvolvido pela Compania Aérea Paulista. "O primeiro voo é um momento marcante. Por isso eles têm tanto carinho pela máquina’’.
O Paulistinha será rebatizado, e receberá o nome de Gilberto Adão Fick, ex-presidente no período de 1983 a 1985. Já o GKX, fabricado em 1951, ganhará o nome de Egon Scheffel, que dirigiu a casa de 1948 a 1958. "É uma forma de fazermos uma homenagem àqueles que foram importantes na história do Aeroclube e gostavam muito destes aviões’’, explica Feijó Filho.
"Desde pequeno, meu pai me levava ao aeroporto e eu também passava dias aqui no Aeroclube, observando através da grade’’, relembra Jeferson Henrique Schneider da Rosa, 20 anos, piloto privado e em formação para para ser piloto planador e piloto comercial. "Minha mãe reclamava que chegava em casa queimado de sol de tanto tempo que ficava aqui olhando os aviões’’.
O jovem foi um dos selecionados para o projeto Formação de Pilotos para a Aviação Civil, do Governo Federal, que beneficia os alunos com bolsa de estudos. No Aeroclube de Novo Hamburgo, desde agosto de 2008 estão em formação seis pilotos privados e 12 comerciais. "Trabalho, moro e durmo bem pertinho dos aviões. Quando terminar o curso estarei completo e realizado’’.
Segundo o presidente do Aeroclube Novo Hamburgo, Alceu Mário Feijó Filho, pela sua dedicação, em dois ou três anos Jeferson já estará no mercado de trabalho. "É um ótimo aluno. Em duas semanas fez a parte prática de um curso que normalmente leva cerca de dois meses, pela disponibilidade", salienta. "E esta é a história da maioria, pois fazem isso apaixonados’’.
Fonte: Ana Paula Feyh (Diário de Canoas)
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