HÁ TRÊS MESES EM ÓRBITA, NANOSSATÉLITE BRASILEIRO FUNCIONA COMO PROGRAMADO
Lançado ao espaço há três meses, o NanosatC-Br1 – primeiro cubesat nacional - opera como programado transmitindo dados para estações localizadas em Santa Maria (RS) e São José dos Campos (SP).
Desenvolvido pelo Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Universidade de Santa Maria
(UFSM), com recursos da Agência Espacial Brasileira (AEB), o cubesat
leva a bordo instrumentos para o estudo de distúrbios na magnetosfera,
principalmente na região da Anomalia Magnética do Atlântico Sul, e do
setor brasileiro do Eletrojato Equatorial Ionosférico.
“Já temos uma quantidade de dados
razoável das cargas úteis e da plataforma. Muitos ensinamentos estão
sendo extraídos por meio da operação do NanosatC-Br1, do seu
comportamento e performance que serão utilizados em futuros satélites
desta classe”, diz o pesquisador do Inpe, Otávio Durão.
Além de testar circuitos integrados
resistentes à radiação projetados no Brasil, para utilização em futuras
missões de satélites nacionais, a capacitação de recursos humanos para a
área espacial é um dos principais objetivos do projeto.
Saiba mais
O desenvolvimento Nanosatc-BR1 permitiu
que estudantes tivessem a supervisão de especialistas do Inpe e atuassem
diretamente em todas as fases para construir e colocar um satélite em
órbita – desde a especificação e produção do cubesat, até a montagem,
integração, testes, lançamento, operação e recepção dos seus dados.
O cubesat tem três cargas úteis: um
magnetômetropara utilização dos seus dados pela comunidade científica;
um circuito integrado projetado pela Santa Maria Design House da UFSM; e
o hardware FPGA, que deve suportar as radiações no espaço em função de
um software desenvolvido pelo Instituto de Informática da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
fonte/AgPortalBrasil
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