AVIÃO DA SATA ABORTA DECOLAGEM APÓS INCÊNDIO NUM DOS MOTORES

Um avião da SATA abortou hoje a descolagem no aeroporto do Porto Santo, na Madeira, devido a um incêndio registado no motor direito do aparelho. Um passageiro sofreu ferimentos ligeiros quando abandonava o avião.

A aeronave era o British Aerospace BAe ATP, prefixo CS-TFJ.

O voo SP1691 foi o primeiro da manhã, e, como habitualmente, preparava-se para fazer a ligação ao Funchal às 08h40, com 14 pessoas a bordo, quando um incêndio no segundo motor do avião obrigou a abortar a descolagem.

Após o avião ter ficado imobilizado e accionadas as medidas de segurança, os passageiros abandonaram o aparelho através de uma rampa de emergência, mas durante este processo um dos passageiros sofreu ferimentos ligeiros, ao ter optado por saltar para a pista.

O deputado do PSD Guilherme Silva, que seguia a bordo do aparelho, contou à RTP-N que quando o avião se preparava para descolar um “um passageiro gritou fogo”. “Eu próprio vi as chamas com alguma extensão e intensidade num dos motores”, relatou o social-democrata, acrescentando que o comandante parou o avião e desligou os motores assim que se apercebeu do problema. Ainda de acordo com o vice-presidente da Assembleia da República, tripulação “manteve-se serena e apelou à calma” dos passageiros.

De acordo com Guilherme Silva, a saída dos ocupantes do avião decorria com normalidade, quando um dos passageiros decidiu não usar a rampa de emergência e “saltou” do aparelho para a pista, acabando por sofrer ferimentos.

Num comunicado emitido ao início da tarde, o grupo Sata confirmou a existência de um "incidente no motor direito" durante o início da descolagem de um avião que ia fazer a ligação entre Funchal e Porto Santo, e que um dos passageiros sofreu "uma entorse num tornozelo" no decorrer da evacuação do aparelho.

O grupo acrescenta no comunicado que os passageiros vão ser "reacomodados num voo da Sata Internacional, com saída prevista do Funchal às 12h40 e com chegada prevista ao Porto Santo às 13h00, lamentando os "inconvenientes causados".


Fonte: Público (Portugal)

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