VOO AF447 - PARENTES NÃO RECEBERAM DINHEIRO PROMETIDO


Reprodução do site criado pela associação

Mais de dois meses depois do acidente com o voo Air France 447, que terminou com a morte de 228 pessoas, pelo menos metade dos familiares ainda não recebeu os 17 mil euros prometidos pela companhia aérea franco-holandesa Air France-KLM, a título de primeira ajuda, e estão passando por dificuldades financeiras. A informação está no site criado pela Associação de Familiares das Vítimas do Voo 447 (clique para conhecer o site), que foi criada para cobrar mais informações da apuração que está sendo feita exclusivamente pelo governo da França. Os membros querem ainda que a associação passe a ser reconhecida como representante institucional das famílias frente às autoridades nacionais e no exterior, além de cobrar ações imediatas que possam garantir uma maior segurança de voo. Segundo o site, o número de integrantes da associação tem crescido a cada dia. Os representantes da entidade estão pedindo que as famílias interessadas em se associar entrem em contado pelo email: info@afvv447.org.

A associação pretende exigir que o governo brasileiro passe a acompanhar as investigações sobre o acidente, o que hoje é tarefa apenas das autoridades francesas. O presidente da associação, Nelson Faria Marinho, e o diretor-executivo, Maarten van Sluys, tem mantido contato permanente com representantes das associações francesas e alemãs de vítimas do acidente. O objetivo é unir forças para pressionar as autoridades em busca de maior transparência na apuração.

O avião, um Airbus A330-203, de matrícula F-GZCP, partiu do Aeroporto Internacional do Rio em 31 de maio de 2009, às 19h03m, e deveria chegar ao Aeroporto de Paris-Charles de Gaulle aproximadamente 11 horas depois. O último contato com a tripulação foram mensagens de rotina enviadas aos controladores de terra brasileiros 3 horas e 30 minutos após o início do voo, quando o avião se aproximava do limite de vigilância dos radares brasileiros, cruzando o Oceano Atlântico, seguindo para a costa senegalesa, na África Ocidental, onde voltaria a ser coberto por radares. Quarenta minutos mais tarde, uma série de mensagens automáticas emitidas pelo ACARS (Aircraft Communications Addressing and Reporting System) foram enviadas pelo avião, indicando problemas elétricos e de perda da pressurização de cabine na aeronave. Parte dos destroçoes e alguns corpos foram encontrados alguns dias depois.

fonte: OGlobo

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