AIRBUS DA AZORES AIRLINES SOFRE INCIDENTE EM LISBOA
Um princípio de incêndio num trem de aterragem de um avião Airbus
A320 da companhia aérea portuguesa Azores Airlines ( SATA Internacional)
obrigou na manhã desta segunda-feira, dia 27 de junho, à evacuação dos
passageiros e tripulantes da aeronave, no momento em que tinha acabado
de estacionar no Aeroporto Internacional Humberto Delgado, em Lisboa, no
final do voo S4220 proveniente do Aeroporto Internacional João Paulo
II, na cidade de Ponta Delgada, ilha de São Miguel, na Região Autónoma
dos Açores.
Segundo um porta-voz da companhia aérea o foco de incêndio foi
prontamente atacado pelos bombeiros do aeroporto da capital portuguesa e
os passageiros, que, por medida de precaução, saíram pelas mangas de
emergência da parte de trás do avião, não sofreram quaisquer ferimentos.
“Depois da aeronave estacionada, e quando os passageiros
desembarcavam pela porta da frente, foi detetado um pequeno incêndio no
hidráulico do trem [de aterragem]”, explicou António Portugal, porta-voz
do Grupo SATA, em declarações à agência noticiosa portuguesa Lusa,
acrescentando que o fogo foi “prontamente apagado pelos bombeiros”.
Antônio Portugal confirmou que, “por razões de segurança”, foram
acionadas as mangas nas portas traseiras do avião, que transportou 165
passageiros dos Açores, tendo chegado à capital portuguesa às 11h45.
O avião envolvido no incidente é o A320 matrícula CS-TKK, batizado
com o nome ‘Corvo’. O aparelho foi entregue aos cuidados dos técnicos de
manutenção da companhia, que inspecionaram o trem avariado e
determinaram a extensão dos eventuais estragos.
O avião deveria ter saído de Lisboa, ainda na manhã desta
segunda-feira para a ilha Terceira (Aeroporto das Lajes) fazendo o voo
S4135, com partida prevista para as 12h40. Contudo, dado o problema
técnico este voo foi atrasado, tendo sido feito pelo A320 CS-TKQ que
saiu de Lisboa ao fim da tarde com cerca de sete horas de atraso. O
tráfego está normalizado, não obstante o imprevisto incidente.
António Portugal referiu à Lusa que a “explicação [para a situação] só será dada tecnicamente depois de analisadas as causas”.
fonte/foto/NewsAvia
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