TURBINAS DO CESSNA 560XL (PR-AFA) SERÃO ANALISADAS PELO DCTA EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS




Destroços do Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, serão enviados para análise no DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), em São José dos Campos.

As investigações tem por objetivo aprimorar a segurança de voos identificando e divulgando os fatores que contribuíram para os acidentes.

Segundo o delegado Aldo Galeano, diretor do Deinter-6 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior), as turbinas da aeronave vão ser avaliadas em São José.

A equipe de peritos também encontrou as duas caixas-pretas do avião. Elas serão encaminhadas para perícia em um laboratório da Aeronáutica em Brasília.

Inquérito. Além de ajudar na identificação dos corpos, a Polícia Federal abriu inquérito para investigar as circunstâncias do acidente com o avião.

A PF vai apurar se houve imperícia, imprudência ou se foi apenas uma fatalidade.
Apesar de ser um avião considerado novo, não está descartada a possibilidade de uma falha técnica.

A investigação ficará a cargo de delegados e agentes da Superintendência da corporação em São Paulo.

A polícia também enviou 11 peritos para ajudar na identificação de feridos e análise do local do acidente. Um deles participou das apurações com o acidente do avião da Malaysia Airlines, que caiu na Ucrânia em 17 de maio.


Vizinho descreve momentos de pânico

Vinicius Lousada
Rede APJ
O empresário Rodrigo Mariano de Cristo, 29 anos, mora a 100 metros do local do acidente que matou o candidato à Presidência da República Eduardo Campos e mais seis pessoas, na manhã desta quarta-feira, em Santos (SP). Ele relata, com exclusividade à Associação Paulista de Jornais (APJ), o pânico do momento em que o avião caiu no bairro do Boqueirão.

A área do acidente é ocupada, predominantemente, por residências e pequenos estabelecimentos comerciais e de serviços, como uma academia e um pet shop. O local, contudo, está a apenas 500 metros da avenida Ana Costa, uma das principais vias da cidade, e a 1,5 quilômetro da orla da praia.

Como foi o momento da queda?
Na hora, eu estava deitado e veio um barulho de turbina de avião a jato, mas muito perto. Seguido dele, em menos de um segundo, teve um grande estrondo. Tanto que a gente achou que o prédio fosse desabar. Então começou a correria, com o pessoal indo à janela, perguntando o que estava acontecendo.

Na hora do acidente, você foi até o local?
Sim. A gente desceu do prédio para ver o que estava acontecendo e parecia cena de guerra. É uma coisa que a gente nunca vivenciou antes e nunca mais quer vivenciar.

Como era o cenário com o qual você se deparou?
Quando a gente desceu, tentei identificar onde tinha ocorrido o acidente. O foco da fumaça era aos fundos de uma academia vizinha, mas o avião caiu mesmo na casa do lado. Só que ninguém entendia nada. Você não conseguia achar a casa ou o avião tamanho o estrago. O fogo que tinha era baixo, mas a fumaça era em grande quantidade, além de um cheiro muito forte de combustível queimando. Mas os bombeiros chegaram bem rápido.

fonte/OVale /foto/G1

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