PROJETO SUL-AMERICANO DE AVIÃO ATRAI GRUPOS DO VALE DO PARAÍBA
Três empresas do polo aeronáutico de São José dos Campos --Akaer, Novaer
Craft e Flight Tecnologies-- foram selecionadas para participar do
projeto de desenvolvimento e produção de uma aeronave de defesa do
Unasul (União Sul-Americana de Nações), que reúne Argentina, Brasil,
Venezuela e Equador.
A Avionics, de São Paulo, completa o grupo de empresas brasileiras no projeto.
De acordo com o Ministério da Defesa, a iniciativa do desenvolvimento do Avião Regional de Treinamento, que está na fase de prospecção de financiamento, tem o objetivo de fomentar a integração continental e fortalecer a indústria de Defesa na América do Sul.
A aeronave será utilizada pelos militares sul-americanos para treinamento primário básico: primeiro contato do piloto militar com a aviação.
Participação
Em princípio, as empresas brasileiras participarão com o desenvolvimento e produção do trem de pouso do avião (Novaer), painel de equipamentos (Avionics e Flight Tecnologies) e asas equipadas (Akaer).
Por ser a empresa responsável por toda a asa equipada, a Akaer também gerenciará a produção de parte do bordo de fuga da asa, que será produzida por uma empresa venezuelana, informou o ministério.
“Este projeto é extremamente importante para Akaer e outras empresas brasileiras envolvidas, pois estabelece uma relação de negócios e parcerias com países da região e suporta o governo brasileiro em seus objetivos estratégicos”, disse, em nota, o presidente da Akaer, Cesar Silva.
O executivo avalia que o projeto deve gerar a criação de empregos na empresa, mas, no momento, não é possível estimar o número.
Para Nei Brasil, da Flight Tecnologies, o projeto é importante e uma oportunidade para a empresa mostrar a sua capacidade tecnológica.
Viabilização
Para viabilizar o projeto, será criada no próximo semestre a sociedade anônima Unasur Aero.
A corporação permitirá que as empresas envolvidas no projeto possam ser contratadas e remuneradas .
“Os países envolvidos vão fazendo os pagamentos por etapa para a Unasur Aero, que posteriormente vai contratando as empresas com relação aos seus pacotes de trabalho”, explica o coronel Roquetti, representante do Brasil no comitê técnico do programa.
De acordo com ele, o Brasil deverá colaborar com cerca de 62% dos subsistemas. A fase de desenvolvimento do projeto terá um custo aproximado US$ 60 milhões. Com isso, pelo menos US$ 36 milhões serão destinados às empresas brasileiras.
As empresas argentinas deverão participar com 28%, e as equatorianas e venezuelanas com 5% cada.
fonte/foto/OVale/foto/Divulgação
A Avionics, de São Paulo, completa o grupo de empresas brasileiras no projeto.
De acordo com o Ministério da Defesa, a iniciativa do desenvolvimento do Avião Regional de Treinamento, que está na fase de prospecção de financiamento, tem o objetivo de fomentar a integração continental e fortalecer a indústria de Defesa na América do Sul.
A aeronave será utilizada pelos militares sul-americanos para treinamento primário básico: primeiro contato do piloto militar com a aviação.
Participação
Em princípio, as empresas brasileiras participarão com o desenvolvimento e produção do trem de pouso do avião (Novaer), painel de equipamentos (Avionics e Flight Tecnologies) e asas equipadas (Akaer).
Por ser a empresa responsável por toda a asa equipada, a Akaer também gerenciará a produção de parte do bordo de fuga da asa, que será produzida por uma empresa venezuelana, informou o ministério.
“Este projeto é extremamente importante para Akaer e outras empresas brasileiras envolvidas, pois estabelece uma relação de negócios e parcerias com países da região e suporta o governo brasileiro em seus objetivos estratégicos”, disse, em nota, o presidente da Akaer, Cesar Silva.
O executivo avalia que o projeto deve gerar a criação de empregos na empresa, mas, no momento, não é possível estimar o número.
Para Nei Brasil, da Flight Tecnologies, o projeto é importante e uma oportunidade para a empresa mostrar a sua capacidade tecnológica.
Viabilização
Para viabilizar o projeto, será criada no próximo semestre a sociedade anônima Unasur Aero.
A corporação permitirá que as empresas envolvidas no projeto possam ser contratadas e remuneradas .
“Os países envolvidos vão fazendo os pagamentos por etapa para a Unasur Aero, que posteriormente vai contratando as empresas com relação aos seus pacotes de trabalho”, explica o coronel Roquetti, representante do Brasil no comitê técnico do programa.
De acordo com ele, o Brasil deverá colaborar com cerca de 62% dos subsistemas. A fase de desenvolvimento do projeto terá um custo aproximado US$ 60 milhões. Com isso, pelo menos US$ 36 milhões serão destinados às empresas brasileiras.
As empresas argentinas deverão participar com 28%, e as equatorianas e venezuelanas com 5% cada.
fonte/foto/OVale/foto/Divulgação
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