COMANDANTE DO VOO MH370 DA MALAYSIA AIRLINES É O PRINCIPAL SUSPEITO




Três meses após o desaparecimento do Boeing da Malaysia Airlines com 239 pessoas a bordo,  um dos maiores mistérios da história da aviação, a polícia chegou a uma conclusão: o suspeito número um é o piloto.
As conclusões oficiais que os investigadores chegaram hoje,  foram revelados pelo jornal britânico Sunday Times, citando fontes das informações  as equipes de investigação da polícia e das autoridades de aviação da Malásia.
De acordo com a pesquisa citada pelo jornal, o comandante Zaharie Shah, de 53 anos, é o principal suspeito porque sua casa tinha simuladores de voo, onde o os voos treinados eram longe de sua rota habitual.
Shah geralmente voava entre Kuala Lumpur (Malásia) e Pequim (China), da rota que deveria ter sido executada em 8 de março, quando o vôo MH370 desapareceu sob seu comando.
Os simuladores de voo apreendidos em sua casa, também revelaram que o comandante ensaiou pousos em ilhas remotas e faixas escolhidas aleatoriamente. Estas simulações (dados), os pilotos normalmente utilizam quando em voo. Os pesquisadores, já na semana após o desaparecimento da aeronave, haviam especulado em uma "ação deliberada" para fazer desaparecer a aeronave entre a Malásia e Pequim
No entanto, o comandante Shah tinha apagado todos os dados que indicam suas atividades nos simuladores e foram necessários três meses para recuperar estas informações.

Além disso, os pesquisadores confirmaram "problemas familiares" do comandante Shah, que tinha 18.000 horas de vôo em sua carreira e era considerado muito "esperto".

Das 170 entrevistas realizadas pelos investigadores, o comandante que era pai de três filhos, tinha problemas familiares e foi observado que  "não tinha mais planos para o futuro, profissionalmente ou com a família", publicou o jornal londrino.

Familiares e amigos continuam a negar que Shah teria cometido alguma ação proposital para fazer desaparecer o avião. Para eles, Shah continua a ser "uma boa pessoa e a verdade virá à tona."

A polícia, em comunicado, disse que as investigações continuam avançando e não descartamos nenhuma opção, incluindo uma falha técnica ou ataque terrorista. No entanto, permanece  o mistério de como e por que o Boeing 777 da Malaysia Airlines desapareceu no ar.

Enquanto isso, há uma crescente raiva e dor das famílias e parentes dos passageiros, em sua maioria chineses, que em breve terá de enfrentar os atestados de óbito que serão enviados pelo governo da Malásia, sem ter a menor ideia do que aconteceu e as causas da tragédia.


fonte/foto/AgInternacionais/Clarin

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