QUEDA DE AVIÃO DA EMBRAER NA NANÍBIA FOI PROPOSITAL
JOANESBURGO, 21 dez 2013 (AFP) - O piloto do avião da companhia
Mozambique Airlines (LAM), que caiu na Namíbia no final de novembro,
jogou o aparelho contra o solo "intencionalmente", deixando 33 mortos,
de acordo com os resultados de uma investigação preliminar divulgados
neste sábado.
As caixas-pretas do voo TM 470 mostraram que o avião caiu no solo em 29 de novembro, quando o capitão Hermínio dos Santos manipulava o piloto automático do Embraer 190 de uma maneira que "denota uma intenção clara" de fazer o aparelho cair, declarou o presidente do Instituto moçambicano de Aviação Civil, João Abreu.
"Não se conhece a razão dessas ações, e a investigação continua", disse Abreu.
Ele disse ainda que o piloto se fechou na cabine, ignorou os sinais de alarme e não autorizou seu co-piloto a voltar para a cabine pouco antes que o avião caísse.
"É possível ouvir os sinais de alarme de diversas intensidades, golpes contra a porta da cabine e pedidos para entrar", afirmou Abreu, citado pela agência moçambicana de notícias AIM.
O voo TM 470 da LAM, a companhia nacional moçambicana, decolou de Maputo, em 29 de novembro, com destino a Luanda, capital de Angola, com 27 passageiros a bordo: cinco portugueses, um luso-brasileiro, dez moçambicanos, nove angolanos, um francês e um chinês.
Esse acidente é considerado o mais grave da história da Aviação Civil de Moçambique desde o do avião do presidente Samora Machel em 1986 na África do Sul, quando 34 pessoas morreram.
A União Europeia (UE) proibiu o voo dessa companhia em seu espaço aéreo em 2011.
Santos Fernandes acumulava 9.053 horas de voo. Desse total, 1.395 foram feitas como comandante. Em abril de 2012, sua licença foi renovada, segundo a companhia moçambicana.
As caixas-pretas do voo TM 470 mostraram que o avião caiu no solo em 29 de novembro, quando o capitão Hermínio dos Santos manipulava o piloto automático do Embraer 190 de uma maneira que "denota uma intenção clara" de fazer o aparelho cair, declarou o presidente do Instituto moçambicano de Aviação Civil, João Abreu.
"Não se conhece a razão dessas ações, e a investigação continua", disse Abreu.
Ele disse ainda que o piloto se fechou na cabine, ignorou os sinais de alarme e não autorizou seu co-piloto a voltar para a cabine pouco antes que o avião caísse.
"É possível ouvir os sinais de alarme de diversas intensidades, golpes contra a porta da cabine e pedidos para entrar", afirmou Abreu, citado pela agência moçambicana de notícias AIM.
O voo TM 470 da LAM, a companhia nacional moçambicana, decolou de Maputo, em 29 de novembro, com destino a Luanda, capital de Angola, com 27 passageiros a bordo: cinco portugueses, um luso-brasileiro, dez moçambicanos, nove angolanos, um francês e um chinês.
Esse acidente é considerado o mais grave da história da Aviação Civil de Moçambique desde o do avião do presidente Samora Machel em 1986 na África do Sul, quando 34 pessoas morreram.
A União Europeia (UE) proibiu o voo dessa companhia em seu espaço aéreo em 2011.
Santos Fernandes acumulava 9.053 horas de voo. Desse total, 1.395 foram feitas como comandante. Em abril de 2012, sua licença foi renovada, segundo a companhia moçambicana.
fonte/AFP/Uol
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