PILOTO MOÇAMBICANO DO AVIÃO DA LAM TINHA LARGA EXPERIÊNCIA

Piloto "com larga experiência"
O jornal moçambicano A Verdade avança que o comandante do voo TM 470 "era um moçambicano com larga experiência aos comandos de aeronaves da LAM, com mais de 4000 horas de voo". O jornal, que cita uma "fonte não oficial", escreve ainda que o piloto era chefe de operações e instrutor de voo e não era a primeira vez que comandava um voo entre Maputo e Luanda.

Para além do piloto, os comandos do avião estavam também entregues a um co-piloto que, "apesar de jovem, tinha experiência de voo, com pelo menos 1000 horas" em aparelhos da LAM.

O A Verdade cita também um piloto moçambicano "com larga experiência", que disse ter informações sobre uma queda abrupta do aparelho. "A informação que tenho é que o avião desapareceu do radar a 5 mil pés por minuto, portanto vem a cair, não vem a descer normalmente, é uma descida quase que em queda (...) e ali naquela região não há nenhuma pista, portanto não deverá ter feito aterragem de emergência", cita o jornal moçambicano.

A LAM avança apenas que a tripulação era constituída por dois pilotos, três comissários de bordo e um técnico de manutenção.

"Uma visão horrível"
Um vigilante do parque de Bwabwata avançou à agência Reuters que "os corpos estão espalhados por todo o lado": "É uma visão horrível", disse o homem, que se identificou como Shinonge.

O avião descolou do Aeroporto Internacional de Maputo, em Moçambique, às 11h26 de sexta-feira, e deveria ter aterrado na capital angolana às 14h10 locais (mais uma hora do que em Lisboa), o que não chegou a acontecer. Já durante a noite de sexta-feira, a administradora-delegada da LAM, Marlene Manave, disse que a última comunicação com a tripulação ocorreu às 13h30.

Cavaco Silva envia condolências
Em comunicado, o Presidente da República, Cavaco Silva, enviou condolências às famílias das vítimas da queda do avião, dizendo ter recebido a notícia "com grande consternação".
"De acordo com a informação apurada até ao momento, seis cidadãos portugueses estariam a bordo. Os serviços diplomáticos e consulares nacionais têm estado em contacto com as respectivas famílias e com as autoridades dos países envolvidos, com vista a seguir todos os acontecimentos de forma muito próxima", lê-se comunicado.
"Neste momento difícil, quero apresentar às famílias portuguesas envolvidas, a expressão da minha muito sentida solidariedade", assinala o Presidente da República.

O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, convocou um Conselho de Ministros extraordinário para avaliar a situação, avança a agência Lusa.

A companhia moçambicana está proibida de voar no espaço europeu desde 2011, por razões de segurança.
fonte/Publico.pt

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