PROCURADOR AFIRMA TER CONVICÇÃO QUE ACUSADOS PELO ACIDENTE COM AVIÃO DA TAM SERÃO CONDENADOS
Familiares de vítimas estão mobilizados em frente ao Fórum Ministro Jarbas Nobre, na Bela Vista, em São Paulo
Foto:
MAURICIO CAMARGO / BRAZIL PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O procurador da República Rodrigo de Grandis afirmou, em breve
conversa com a imprensa na entrada do Fórum Federal Criminal de São
Paulo, ter convicção de que as provas levantadas pelo Ministério Público
(MP) serão suficientes para condenar os três réus acusados pelo
acidente do voo 3054 da TAM, ocorrido no aeroporto de Congonhas em 2007.
O fato é considerado o maior desastre da aviação brasileira.
Na tarde de quarta-feira, seis testemunhas de acusação começaram a ser ouvidas na 8ª Vara Criminal Federal paulista. Inicialmente, conforme o repórter Eduardo Matos, da Rádio Gaúcha,
seriam colhidos depoimentos de oito pessoas — uma desembargadora
federal, dois ex-diretores da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e
cinco pilotos. As sessões devem prosseguir até o início da noite.
O juiz Márcio Assad Guardia não autorizou a entrada de familiares e
imprensa durante a audiência. Cerca de duas dezenas de parentes das
vítimas do acidente, de diversos Estados, seguem na frente do prédio da
justiça paulista, conforme o repórter Eduardo Matos.
— Esse dia é extremamente importante, estamos nos encaminhando para
um desfecho — disse, emocionado, Luiz Carlos Heredia Santos, que perdeu
um filho na tragédia.
Os acusados de crime de atentado contra a segurança do transporte
aéreo na forma culposa (quando não há intenção) são a ex-diretora da
Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, o então
vice-presidente de Operações da TAM, Alberto Fajerman, e o diretor de
Segurança de Voo da TAM à época do acidente, Marco Aurélio dos Santos de
Miranda e Castro. A pena máxima é de 12 anos de prisão.
fonte/ZeroHora
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