MAU TEMPO ATRASA BUSCAS POR HELICÓPTERO NA SERRA PAULISTA


O mau tempo prejudica o segundo dia de buscas pelo helicóptero desaparecido no trajeto entre os municípios de São José dos Campos e Ilhabela no estado de São Paulo. As buscas deveriam ter recomeçado por volta das 7h de deste sábado, mas, até o início da tarde, a aeronave não tinha conseguido decolar e a Força Aérea Brasileira (FAB), não havia previsão de partida.
Por volta das 15h50, a aeronave conseguiu decolar, mas as buscas ao helicóptero desaparecido, que pertence ao empresário Éder Coelho, duraram menos de 2h. Devido ao mau tempo e à falta de visibilidade na região, os militares retornaram à base e encerraram o segundo dia de buscas. Até as 18h15, os resultados ainda não tinham sido divulgados.

Éder Coelho viajava com a esposa, Carolina Fernandes, de Arujá, na região metropolitana de São Paulo, para Ilhabela, no litoral do estado, onde o casal tem uma casa. No dia 3 deste mês, o helicóptero partiu de São José dos Campos, que fica a 56 quilômetros de Arujá e a 93 da capital, mas a família do empresário soube do desapareciento apenas segunda-feira, pois ele não foi trabalhar.

A FAB iniciou ontem as buscas, diponibilizando 17 militares e uma aeronave SC-105 Amazonas para os trabalhos. Foram realizadas cinco horas e 45 minutos de procura, ontem, quando os militares percorreram uma área de 1050 km² na região serrana. O tempo não ajudo: o céu nublado prejudicou a visualização e atrasou para as 11h o início da operação, marcarda para as 9h30.

Para hoje, a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) na região é tempo nublado com pancadas de chuva e temperatura variando entre 15°C e 24°C. O irmão de Carolina, Paulo Fernandes, disse que o trajeto era conhecido pelo casal: "Eles costumavam ir todos os fins de semana para a casa em Ilhabela. O caminho é bem conhecido, e Éder é um bom piloto". Segundo Fernandes, que amigos do casal que também têm helicópteros estão ajudando nas buscas. Ele ainda tem esperança, mas ressalta que, com o passar do tempo, a situação vai ficando dramática.

"Eles devem estar sem alimentação, não sabemos. Estamos muito apreensivos, e a angústia é constante. Esperamos pelo resultado das buscas, seja qual for", concluiu Paulo.

fonte/Terra

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