RECUSA DOS PILOTOS EM VOAR NAS FÉRIAS E FOLGAS OBRIGA TAP A CANCELAR VOOS
Airbus A321-200. (2010) (Photo credit: Wikipedia)
fonte/ Noticias/sapo.pt
Pilotos decidiram em Março “cumprir escrupulosamente o acordo de empresa”.
A TAP está a ser obrigada a cancelar voos devido à falta de pilotos. Em causa está a decisão tomada na última assembleia-geral do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) em que os associados decidiram "não voar em folgas e férias" e "cumprir escrupulosamente o acordo de empresa".
Contactada, a companhia aérea recusa comentar esta situação ou divulgar o número de voos ou de passageiros afectados desde a assembleia-geral dos pilotos que ocorreu no início de Março. Já o SPAC confirma que "a TAP está a cancelar alguns voos em resultado da deliberação da última assembleia geral".
As medidas aprovadas em assembleia geral, e que incluem ainda o recurso à greve, são a resposta preventiva do sindicato que exige ser contemplado no processo de privatização, podendo receber até 20% da companhia no âmbito de um acordo assinado em 1998, e a contestação contra as medidas de redução salarial. A TAP, à semelhança de todo a função pública e Sector Empresarial do Estado, reteve os subsídios de férias e de Natal dos trabalhadores. A empresa conseguiu, no entanto, evitar que os salários sofressem cortes entre 5% e 10% a partir das remunerações de 1.500 euros brutos, graças à negociação com o Ministério das Finanças de um regime de excepção que pressupõe que a empresa alcançara poupanças semelhantes cortando noutras rubricas.
A TAP está a ser obrigada a cancelar voos devido à falta de pilotos. Em causa está a decisão tomada na última assembleia-geral do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) em que os associados decidiram "não voar em folgas e férias" e "cumprir escrupulosamente o acordo de empresa".
Contactada, a companhia aérea recusa comentar esta situação ou divulgar o número de voos ou de passageiros afectados desde a assembleia-geral dos pilotos que ocorreu no início de Março. Já o SPAC confirma que "a TAP está a cancelar alguns voos em resultado da deliberação da última assembleia geral".
As medidas aprovadas em assembleia geral, e que incluem ainda o recurso à greve, são a resposta preventiva do sindicato que exige ser contemplado no processo de privatização, podendo receber até 20% da companhia no âmbito de um acordo assinado em 1998, e a contestação contra as medidas de redução salarial. A TAP, à semelhança de todo a função pública e Sector Empresarial do Estado, reteve os subsídios de férias e de Natal dos trabalhadores. A empresa conseguiu, no entanto, evitar que os salários sofressem cortes entre 5% e 10% a partir das remunerações de 1.500 euros brutos, graças à negociação com o Ministério das Finanças de um regime de excepção que pressupõe que a empresa alcançara poupanças semelhantes cortando noutras rubricas.
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