POLEMICA NAS FORÇAS ARMADAS DE SEGURANÇA DO CHILE POR AQUISIÇÃO DE TRÊS AERONAVES DA CIRRUS PARA COMBATE AO TRÁFICO DE DROGAS
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O anúncio pelo governo chileno para a compra de três aeronaves Cirrus SR-22, equipado com equipamentos de visão noturna para o controle do tráfico de drogas na fronteira (área 200) situados nas fronteiras com Peru, Bolívia e norte da Argentina e que seria operado pela força aérea chilena ou do exército, levantou uma polêmica no campo das forças armadas e entre os analistas e especialistas em defesa.
Na FAS há resistência se engajar em tarefas que não são considerados missões constitucionais, como o tráfico de drogas, e entre os analistas, há aqueles que defendem esta tese, enquanto outros insistem que hoje as ameaças incluem o narcotráfico e o terrorismo e que o observação aérea não é incompatível com as funções das instituições. Os oponentes dizem que esta missão abre a porta para o envolvimento direto nas ações de controle de veículos e pessoas que durante o dia ou da noite atravessam a fronteira transportando drogas ilegais como a cocaína e que em caso de ferimentos ou mortes entre traficantes os militares serão investigados pelos órgãos de segurança de defesa dos direitos humanos.
O Cirrus SR-22 é uma aeronave monomotor leve, que chega a 23 mil pés de modo que dificilmente é detectada a partir do solo. As razões dadas pelo Secretário Adjunto do Interior Rodrigo Ubilla para decidir esta aquisição foram explicadas quando disse que "as capacidades da polícia têm sido ultrapassado pelo aumento em atos criminosos, especialmente na região de Tarapaca. Tempos de reação são elevados e falta de eficácia devido à sua baixa capacidade operacional ".
O investimento é estimado em mais de meio milhão de dólares por aeronave, além de equipamento de observação.
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