ENCONTRO COM ANAC ACABA SEM SOLUÇÃO E DEFINE FIM DOS POUSOS EM CONGONHAS
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Reunião da comitiva de empresários de Marília com a presidente da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), Solange Vieira, ontem em Brasília, terminou sem novidades. A entidade nada pode fazer para interferir nos planos comerciais da TAM, proprietária da Pantanal.
Contudo, ainda sem a documentação definitiva que a permite fazer a alteração, a TAM não poderá modificar o destino da rota no prazo anunciado – 1º de agosto – e acabou tendo que prorrogar o início da mudança para o dia 23.
Flávio Peres, diretor regional do Ciesp e integrante da comitiva local, lamentou o desfecho das negociações e reiterou os prejuízos ao município. “Fizemos o que foi possível, junto a TAM, ao Daesp e a ANAC, mas infelizmente não foi possível reverter a decisão e teremos que arcar com as perdas que virão”.
A companhia alega que a mudança é em respeito ao critério adotado de reservar as cotas de Congonhas para voos operados com aeronaves para mais de 100 passageiros, passando os demais para Guarulhos.
Para o assistente técnico Wilson Hadlich, que mora em São Paulo e viaja frequentemente a Marília, a dimensão do prejuízo para a cidade só será realmente calculada após a efetivação da mudança.
“Enquanto uma empresa operava em Congonhas e a outra em Guarulhos estava perfeito. A cidade já é distante da capital e agora, sem essa opção, muitos investidores devem recorrer a municípios mais acessíveis."
fonte/JornalDeMarília
jornal de marília
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