ATÉ ONDE VAI A PRODUÇÃO DO SUPER HORNET ??

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O F/A-18E Super Hornet é hoje o principal vetor aeronaval da Marinha dos Estados Unidos (USN). Isto é fato e não há o que discutir.

Além disso, a mais nova versão da família, o EA-18G Growler, recebeu luz verde do Departamento de Defesa na semana passada para integrar operacionalmente as alas aéreas embarcadas.

Em números absolutos a Boeing já produziu e entregou quatrocentos aviões da família Super Hornet até junho passado. E para o ano fiscal de 2010 outros 31 serão produzidos.

Além dos caças para a USN, a Boeing começou a entregar os F/A-18E-F da Austrália no mês passado. Esta encomenda, a primeira e única venda do Super Hornet fora dos EUA até o momento, representa mais 24 unidades.

Em termos concretos, a produção do Super Hornet possui um horizonte de cerca de 50 unidades. A Boeing poderia, com muita tranquilidade, produzi-las em menos de dois anos.

O Substituto

Mas o Super Hornet já possui um sucessor, o F-35 Lightning II, na sua versão “Charlie”, para uso embarcado.

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O ponto central nesta história toda são os sucessivos atrasos no programa F-35. Todo o programa operacional de testes deveria completar-se em 2014, mas está atrasado em, pelo menos, dois anos.

Além disso, o preço unitário deste moderno caça de 5ª geração ainda é um mistério, podendo atingir 200 milhões de dólares por unidade, o que geraria uma redução no número de encomendas.

O Problema

Segundo projeções da USN, os novos F-35C entrarão em atividade num ritmo mais lento do que as versões mais antigas do Hornet deixarão o serviço ativo. Isto criará o que convencionou-se de “fighter gap”.

Um solução para evitar esta redução de caças na USN seria prolongar a vida de vários F/A-18 Hornet. O problema é que o custo para modernizar e revitalizar a célula de um Hornet antigo representaria mais da metade do preço de um caça novo.

A estimativa mais pessimista dá conta de que o “fighter gap” seria de 243 caças ou 20% da frota de caças projetada para 2017.

Se modernizar os Hornets antigos não é a solução, então como o “fighter gap” poderia ser resolvido? Na visão da Boeing e de alguns congressistas norte-americanos ela é muito simples: manter a linha de montagem do Super Hornet aberta por um tempo bem maior.

fonte/fotos USN

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