FÁBRICA DA EMBRAER EM PORTUGAL FOCARÁ EM JATOS EXECUTIVOS
A unidade que a Embraer planeja construir em Évora será dedicada inicialmente ao suporte logístico de jatos executivos, disse à Agência Lusa o vice-presidente da montadora de aviões, Luís Carlos Affonso.
"Trata-se de uma iniciativa corporativa dedicada a todos os produtos da empresa, mas a aviação executiva será a primeira a ser atendida", afirmou Affonso.
A construção da unidade de Évora, sul de Portugal, tem como objetivo reforçar a presença da companhia no mercado europeu, o segundo maior do mundo no setor da aviação executiva, atrás apenas dos Estados Unidos.
"O mercado europeu já é maduro, não deve crescer muito nos próximos anos, mas representa um grande número de entregas, nos próximos anos, o que reforça a necessidade de parcerias importantes", afirmou Affonso.
Com o aumento de entregas, será preciso reforçar a assistência oferecida aos clientes, além dos serviços já realizados pela portuguesa OGMA, onde a Embraer, em consórcio com a EADS, detém 65% do capital.
"É preciso um bom suporte ao cliente, com centros de serviços, peças e pessoas, numa rede grande e distribuída no mundo, com concentração nos Estados Unidos e Europa", acrescentou o vice-presidente da Embraer.
Crise
Além disso, Affonso adiantou que a crise afetou o mercado de aviação executiva, mas que mesmo assim a empresa manterá os investimentos em Portugal.
"No momento, não muda nada os nossos planos. A Embraer continua a acompanhar a evolução dos mercados, mas a nossa visão de momento é de manter os investimentos dentro dos prazos já anunciados", disse.
No ano passado, a companhia havia anunciado a construção de dois centros de excelência, em Évora, num investimento de 148 milhões de euros.
O projeto inclui a implantação de uma unidade dedicada a fabricação de estruturas metálicas e outra para conjuntos em materiais compósitos.
Lançamento
Segundo Luís Carlos Affonso, os primeiros modelos a serem atendidos pela unidade de Évora serão os jatos Legacy 450 e Legacy 500, cujos lançamentos estão previstos para 2011.
Os jatos Legacy 450 e 500 são versões menores do Legacy 600, modelo que já tem mais de 170 unidades atualmente em operação, em 25 países, vendido a 19,34 milhões de euros.
O Legacy 450 está sendo projetado para transportar até nove passageiros, com alcance de 4.260 quilômetros, autonomia suficiente para um voo direto entre Los Angeles e Nova York.
O Legacy 500, por outro lado, levará até 12 passageiros e está sendo projetado para ter uma autonomia de voo de 5.560 quilômetros sem abastecimento.
Contração
As projeções da companhia indicam que haverá uma contração do mercado de aviação executiva, entre 2010 e 2011, anos considerados "difíceis e desafiadores", mas com uma recuperação a partir de 2012.
A Embraer acredita que a indústria aeronáutica mundial deverá entregar 10.900 jatos executivos, nos próximos dez anos, o que representará receitas de 132,5 bilhões de euros.
A fabricante, que este ano faz seu 40º aniversário, planeja ocupar entre 10% e 15% da fatia desse mercado no mundo, transformando-se num dos principais players do setor.
A empresa estima entregar neste ano 242 aeronaves, entre jactos executivos, aviões comerciais e de defesa, e obter receitas de R$ 5,5 bilhões.
fonte: Lusa, foto/divulgação"Trata-se de uma iniciativa corporativa dedicada a todos os produtos da empresa, mas a aviação executiva será a primeira a ser atendida", afirmou Affonso.
A construção da unidade de Évora, sul de Portugal, tem como objetivo reforçar a presença da companhia no mercado europeu, o segundo maior do mundo no setor da aviação executiva, atrás apenas dos Estados Unidos.
"O mercado europeu já é maduro, não deve crescer muito nos próximos anos, mas representa um grande número de entregas, nos próximos anos, o que reforça a necessidade de parcerias importantes", afirmou Affonso.
Com o aumento de entregas, será preciso reforçar a assistência oferecida aos clientes, além dos serviços já realizados pela portuguesa OGMA, onde a Embraer, em consórcio com a EADS, detém 65% do capital.
"É preciso um bom suporte ao cliente, com centros de serviços, peças e pessoas, numa rede grande e distribuída no mundo, com concentração nos Estados Unidos e Europa", acrescentou o vice-presidente da Embraer.
Crise
Além disso, Affonso adiantou que a crise afetou o mercado de aviação executiva, mas que mesmo assim a empresa manterá os investimentos em Portugal.
"No momento, não muda nada os nossos planos. A Embraer continua a acompanhar a evolução dos mercados, mas a nossa visão de momento é de manter os investimentos dentro dos prazos já anunciados", disse.
No ano passado, a companhia havia anunciado a construção de dois centros de excelência, em Évora, num investimento de 148 milhões de euros.
O projeto inclui a implantação de uma unidade dedicada a fabricação de estruturas metálicas e outra para conjuntos em materiais compósitos.
Lançamento
Segundo Luís Carlos Affonso, os primeiros modelos a serem atendidos pela unidade de Évora serão os jatos Legacy 450 e Legacy 500, cujos lançamentos estão previstos para 2011.
Os jatos Legacy 450 e 500 são versões menores do Legacy 600, modelo que já tem mais de 170 unidades atualmente em operação, em 25 países, vendido a 19,34 milhões de euros.
O Legacy 450 está sendo projetado para transportar até nove passageiros, com alcance de 4.260 quilômetros, autonomia suficiente para um voo direto entre Los Angeles e Nova York.
O Legacy 500, por outro lado, levará até 12 passageiros e está sendo projetado para ter uma autonomia de voo de 5.560 quilômetros sem abastecimento.
Contração
As projeções da companhia indicam que haverá uma contração do mercado de aviação executiva, entre 2010 e 2011, anos considerados "difíceis e desafiadores", mas com uma recuperação a partir de 2012.
A Embraer acredita que a indústria aeronáutica mundial deverá entregar 10.900 jatos executivos, nos próximos dez anos, o que representará receitas de 132,5 bilhões de euros.
A fabricante, que este ano faz seu 40º aniversário, planeja ocupar entre 10% e 15% da fatia desse mercado no mundo, transformando-se num dos principais players do setor.
A empresa estima entregar neste ano 242 aeronaves, entre jactos executivos, aviões comerciais e de defesa, e obter receitas de R$ 5,5 bilhões.
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