GREVE DE PILOTOS DA TAP OBRIGA CANCELAMENTO DE VOOS
Nesta sexta-feira, estão confirmados os voos TP87, de Lisboa para Guarulhos; o TP75, de Lisboa para o Rio de Janeiro (Galeão), e o TP72, do Rio de Janeiro (Galeão) a Lisboa.
Por outro lado, não deverão ser realizados nesta sexta-feira, de acordo com a companhia, os voos TP64, do Rio de Janeiro (Galeão) para o Porto, e o TP61, do Porto para o Rio de Janeiro (Galeão).
A companhia aérea já tinha alertado ontem a seus clientes das "enormes dificuldades" previstas por esta greve, que deve durar até o dia 10 de maio.
Em nota enviada na véspera, A TAP afirmou já "lamentava todos os transtornos causados aos seus clientes". "A TAP tem trabalhado incessantemente para encontrar soluções que minimizem as consequências, mas, numa greve de 10 dias seguidos, é impossível à companhia resolver parte dos problemas colocados."
Em seu site, a TAP tornou públicas duas listas, uma composta por 30 voos que estão garantidos pelos serviços mínimos definidos pelas autoridades, e outra com 30 de conexões que "provavelmente não serão realizadas".
A companhia aérea programou para estes dez dias 296 voos diários em média, dos quais em torno de 10% estão garantidos pelos serviços mínimos e o resto dependerá da participação dos pilotos na greve.
A TAP confirmou voos para Alemanha, Angola, a região das ilhas Açores, Bélgica, Brasil, França, Itália, Luxemburgo, o arquipélago português da Madeira, Moçambique, Reino Unido e Suíça.
Privatização
A companhia aérea, propriedade do Estado português e em processo de privatização, advertiu que naquelas conexões que não foram canceladas com antecedência, os passageiros devem fazer seu check in e continuar até o embarque, e somente lá poderá ser confirmado se o voo vai acontecer ou não.
Os pilotos convocaram esta mobilização para protestar pelo que consideram um descumprimento do acordo fechado em dezembro com o governo e a companhia aérea para que uma greve em pleno Natal não acontecesse.
Com esse pacto, o Executivo aceitou a criação de um grupo de trabalho com os representantes dos funcionários da TAP com capacidade de "influir" nas condições exigidas pelo Estado em sua privatização.
"Não podemos aceitar a redução de salários", disse ontem o representante do sindicato, Hélder Santinhos, após confirmar que a greve ia acontecer.
fonte/foto/G1
Comentários