PREVISÕES DE TRÁFEGO DA IATA COLOCAM O BRASIL NO 5o. LUGAR MUNDIAL EM 20 ANOS
O
Brasil, onde a TAP lidera nas ligações com a Europa, vai subir de 10º
para 5º maior mercado mundial para a aviação comercial no prazo de 20
anos, de acordo com as previsões da IATA para a evolução do setor até
2034, segundo as quais o mercado brasileiro aumentará 60%, de 170
milhões de passageiros para 272 milhões.
Esta é uma das previsões
divulgadas nesta semana pelo ‘Global Passenger Forecast’ da IATA, e que
foram divulgadas em Portugal pelo portal de notícias de turismo e
viagens PRESSTUR, parceiro editoral do NewsAvia.
Para
a Europa, como habitualmente, os prognósticos são menos otimistas e o
crescimento médio será mais fraco nos próximos 20 anos, fixando-se em
2,7%, o que significará um aumento de 591 milhões de passageiros,
elevando o mercado total para 1,4 mil milhões.
Segundo as
previsões, elaboradas em colaboração com a ‘Tourism Economics’, da
Universidade de Economia de Oxford, a China, com um crescimento médio
anual em 5,6% vai atingir mil milhões de passageiros, 691 milhões deles
em voos domésticos, e, assim, vai tornar-se o maior mercado mundial,
suplantando os Estados Unidos, que o documento prevê que tenha um
crescimento médio anual em 3,2%, atingindo em 2034 um total de 822
milhões de passageiros, mais 384 milhões do que atualmente.
Depois
virá a Índia, actualmente o 9º maior mercado mundial, mas que, com um
aumento médio anual de 6,9% que significará um aumento de 266 milhões de
passageiros, atingindo um total de 367 milhões, com o qual suplanta o
Reino Unido, que a IATA prevê tenha mais 148 milhões de passageiros,
atingindo um total de 337 milhões.
Na 5ª posição virá o Brasil,
com 272 milhões de passageiros, que assim ultrapassa o Japão, cujo
mercado, “reflectindo um declínio e um envelhecimento da população”,
apenas crescerá à média anual de 1,3%, que o fará baixar de 4º para 9º
mercado mundial, bem como a Alemanha, Espanha e França.
A IATA
prevê que a Alemanha passe de ser o 5º maior mercado mundial para 8º,
Espanha ultrapasse a Alemanha, mas baixando de 6º para 7º mercado
mundial e que França passe de 7º para 10º. Igualmente em queda no
ranking dos maiores mercados mundiais, segundo as previsões da IATA,
estará a Itália, que deixará de figurar no Top10.
Em alta, pelo
contrário, estará a Indonésia, que o documento da IATA prevê atinja o 6º
lugar, com um mercado de 270 milhões de passageiros. Por regiões, as
previsões da IATA para o tráfego total, incluindo voos domésticos e
internacionais, apontam para crescimentos de 4,9% na Ásia e Pacífico,
3,3% na América do Norte, 2,7% na Europa, 4,7% na América latina, 4,9%
no Médio Oriente e 4,7% em África.
A Ásia Pacífico, segundo estas
previsões, atingirá os 2,9 mil milhões de passageiros por ano, mais 1,8
mil milhões que atualmente, a América do Norte será um mercado de 1,4
mil milhões, mais 649 milhões que atualmente, e a Europa terá 1,4 mil
milhões, mais 591 milhões que atualmente.
A quarta maior região
será a América Latina, com 605 milhões de passageiros, mais 363 milhões
que atualmente, o Médio Oriente terá um aumento de 237 milhões para 383
milhões e África aumentará 177 milhões para 294 milhões.
Globalmente,
o documento da IATA aponta para que o tráfego de passageiros cresça até
2034 à média anual de 4,1%, passando dos actuais 3,3 mil milhões de
passageiros para 7,3 mil milhões.
A IATA indica ainda que os
mercados que pelas suas previsões terão maiores aumentos de passageiros
nos 20 anos até 2034 são a China, com mais 856 milhões, os Estados
Unidos, com mais 559 milhões, a Índia, com mais 266 milhões, a
Indonésia, com mais 183 milhões, e o Brasil, com mais 170 milhões.
Em
variações relativas (em percentagem), que ‘favorece’ os mercados de
menor dimensão, os países com maiores aumentos são todos de África,
designadamente a República Centro Africana, Madagáscar, Tanzânia,
Burundi e Kuwait.
A IATA indicou que as previsões contidas no
‘Global Passenger Forecast’ levaram em conta a evolução dos níveis de
vida das populações, as tendas demográficas e as tendências de preços e
disponibilidade de voos.
fonte/NewsAvia
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