CORPO TRASLADADO SOME E COMPANHIA AÉREA NÃO SABE EXPLICAR O PARADEIRO



Vergonha......


O motorista Luiz Moreira Damasceno e mais três irmãos denunciam o sumiço do corpo da mãe Edith Soares Malta Moreira, de 83 anos, trasladado de São José do Rio Preto (SP) para Porto Velho. O corpo da mãe, que morreu após tratamento de câncer, embarcou na cidade paulista na noite da quarta-feira (20) junto com os irmãos, mas não chegou ao local de destino, nesta quinta-feira (21), no horário local previsto, 11h20. Funcionários da companhia TAM, em Porto Velho, não souberam informar à família o paradeiro do corpo da mãe. Procurados, nenhum representante da empresa quis falar sobre o caso.

Luiz conta que a mãe permaneceu internada por 50 dias no Hospital de Câncer de Barretos e que faleceu por complicações da doença, câncer localizado na perna, na terça-feira (19). Após pagamento do traslado, a família saiu de Barretos junto com o caixão e embarcou no aeroporto de São José do Rio Preto. “A todo o momento perguntava se estava tudo certo com o embarque do caixão, pois desembarcamos em Congonhas (aeroporto em São Paulo), seguimos para embarque em Guarulhos (aeroporto em São Paulo) e depois em Brasília (DF), mas quando chegamos em Porto Velho ninguém sabia informar o paradeiro do corpo da nossa mãe”, explica o motorista. 

Tereza Malta Moreira, autônoma, filha de Edith, afirma que desde o momento que desembarcaram em Porto Velho tentaram contato com a empresa. “Eles falaram pra gente ir atrás do setor de cargas, fomos até lá e ninguém sabia falar nada. Voltamos no aeroporto e sequer deram outra explicação”, lamenta a autônoma.

A polícia foi acionada no aeroporto para registro de ocorrência e após questionamentos à companhia, dois funcionários do setor de cargas da empresa, que não quiseram se identificar, se apresentaram e afirmaram à família que o corpo está previsto para chegar em Porto Velho às 23h desta quinta, mas não souberam explicar onde está localizado o caixão.

“A gente está passando por uma situação horrível. Nossa mãe morre e ainda temos que passar por esse constrangimento? Nós pagamos caro para trazer o corpo e agora sequer explicam a situação pra nós e nem onde está o caixão. A nossa família em Ariquemes (RO) está nos aguardando para fazer o sepultamento, marcado para às 15h desta quinta”, lamenta Tereza.

O G1 tentou contato com o responsável da companhia TAM, em Porto Velho, mas ninguém falar sobre o assunto.

fonte/G1/RO

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