POLÍCIA FEDERAL FLAGRA POUSO DE AVIÃO COM 424 KG DE DROGA NO PANTANAL DE MATO GROSSO
No final de abril, a PF recebeu denúncias anônimas dando conta de
movimentações anormais em pistas de pouso clandestinas localizadas
dentro de fazendas próximas à Transpantaneira (rodovia estadual MT-060).
Agentes federais passaram a conversar com pessoas das proximidades e a
monitorar a área, explicou o superintendente em exercício da Polícia
Federal, Edivaldo Waldemar Genova.
Desta forma, os policiais descobriram que estava marcada a aterrissagem
nesta última quinta-feira de uma aeronave com uma quantidade de droga
oriunda da Bolívia a ser distribuída no mercado ilícito, provavelmente
com destino ao sudeste do país. A equipe se posicionou para flagrar o
momento da chegada do monomotor, para acompanhar o descarregamento da
droga e para, em seguida, prender os envolvidos. O nome da fazenda onde a
ação se desenrolou não foi divulgado para preservar as investigações.
Descarregamento
A PF destacou a destreza com que o piloto do monomotor conseguiu, logo após a aterrissagem, realizar as manobras com rapidez. Após percorrer a pista de pouso, as imagens mostram o piloto virando a aeronave, em nova posição de decolagem, e ele logo aciona o motor novamente.
A PF destacou a destreza com que o piloto do monomotor conseguiu, logo após a aterrissagem, realizar as manobras com rapidez. Após percorrer a pista de pouso, as imagens mostram o piloto virando a aeronave, em nova posição de decolagem, e ele logo aciona o motor novamente.
Pela rapidez, as imagens sugerem que a ação do grupo foi ensaiada. Não
se passa nem um minuto, segundo a PF, entre o momento em que a aeronave
se posiciona e a nova decolagem. Neste ínterim, cinco integrantes da
quadrilha providenciam o descarregamento e a preparação para retirar a
droga da fazenda, parte da operação que acabou frustrada pela polícia.
Uma deles estaciona uma caminhonete de ré ao lado da aeronave. Enquanto
isso, os outros quatro abrem o monomotor e retiram deles 14 fardos de
sacos plásticos com tabletes de pasta-base. Eles nem se importam com a
hélice do monomotor, que já entra em atividade. Após a retirada dos
fardos, o monomotor inicia a decolagem e nem usa toda a extensão da
pista para levantar vôo, escapando da ação policial que logo se
deflagraria.
A caminhonete, então, é preparada para partir e um outro integrante do
grupo busca um carro de passeio de dentro da mata para servir de
“batedor”. Segundo a polícia, o carro seguiria o trajeto na frente da
caminhonete a fim de avisar os portadores da droga caso houvesse alguma
barreira policial até o destino.
Investigações
De acordo com o superintendente da PF, após o flagrante a quadrilha foi presa. O motorista que estava como batedor conseguiu escapar com o carro, restando apenas três traficantes presos por tráfico internacional de entorpecentes. O que dirigia a caminhonete também foi indiciado por porte ilegal de arma (um revólver foi encontrado dentro da caminhonete).
De acordo com o superintendente da PF, após o flagrante a quadrilha foi presa. O motorista que estava como batedor conseguiu escapar com o carro, restando apenas três traficantes presos por tráfico internacional de entorpecentes. O que dirigia a caminhonete também foi indiciado por porte ilegal de arma (um revólver foi encontrado dentro da caminhonete).
A investigação ainda está em sua fase inicial. De posse dos números de
prefixo da aeronave e das placas dos carros envolvidos, agora a polícia
investiga quem contratou o grupo para descarregamento da droga. As
fichas criminais dos três presos também estão sendo levantadas.
Dois confessaram terem sido contratados para descarregar a droga. O
terceiro afirmou que havia sido contratado para receber uma carga de
armamentos, não de drogas. Todos foram encaminhados à Penitenciária
Central do Estado, antigamente conhecida como Presídio do Pascoal Ramos,
em Cuiabá.
fonte/G1 /foto/PFDivulgação
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