TAQUARY FOI O PRIMEIRO AVIÃO A DESCER NO ACRE NA DÉCADA DE 30
(Photo credit: Wikipedia) |
Você sabia que o primeiro avião a descer
no Acre foi o Taquary, na verdade, um hidroavião? Ele aquatissou nas
águas do rio Acre, no estirão do Bagé, na área
onde está situado hoje o bairro Taquari, no dia 5 de maio de 1936.
Naquela época, era interventor no Acre o paulista Manoel Martiniano Prado. O Acre estava em crise e, esquecido pelo poder central, via com esperança um homem de idéias modernas.
“Quando Martiniano proclamou que o Acre deveria entrar para a modernidade nas asas dos aviões, todo mundo acreditou ou pelo menos pareceu acreditar”, afirma o historiador Marcos Vinícius.
No ano anterior à chegada do primeiro avião, o interventor conclamou a população para construir “nosso primeiro campo de aviação”, exatamente em 1º de maio de 1935.
Segundo Marcos Vinícius aconteceu uma grande festa. “Enquanto os homens carregavam as ferramentas, as mulheres e as crianças levavam cestos com comidas e bebidas gostosas. A presença da Banda de Música Força Policial do Território do Acre fazia com que o clima fosse de festa”.
Cada família ganhou um lote de terra de 20mX20m para desmatar, destocar aterrar e aplainar. Claro, o campo não ficou pronto nesse primeiro dia e o interventor estabeleceu que as famílias ficariam responsáveis pela conclusão do trabalho em seus lotes, sendo o resultado divulgado semanalmente pelo jornal oficial O Acre.
Mais tarde, a força policial assumiria o trabalho, mas mesmo assim o campo demorou tanto a ficar pronto que Martiniano se decidiu no ano seguinte a promover a vinda do hidroavião Taquary, pilotado pelo alemão Frederico Hoepken, ligado ao Syndicato Condor, empresa de aviação alemã que procurava expandir a influência nazista no continente sul-americano.
Em 1937, já com o novo interventor, Epaminondas Martins, foi inaugurado o primeiro campo de aviação denominado Santos Dumont, onde passaram a pousar os aviões da Panair, da Cruzeiro e do Correio Aéreo Nacional. Começava a história da aviação no Acre. Em pouco tempo estava habilitado o primeiro piloto acreano, João Donato.
Em setembro do ano passado, o DAC liberou um avião que estava parado em Araras (SP), necessitando de manutenção. Antes que chegasse ao Acre, porém, houve um acidente com o avião durante uma aterrissagem.
Naquela época, era interventor no Acre o paulista Manoel Martiniano Prado. O Acre estava em crise e, esquecido pelo poder central, via com esperança um homem de idéias modernas.
“Quando Martiniano proclamou que o Acre deveria entrar para a modernidade nas asas dos aviões, todo mundo acreditou ou pelo menos pareceu acreditar”, afirma o historiador Marcos Vinícius.
No ano anterior à chegada do primeiro avião, o interventor conclamou a população para construir “nosso primeiro campo de aviação”, exatamente em 1º de maio de 1935.
Segundo Marcos Vinícius aconteceu uma grande festa. “Enquanto os homens carregavam as ferramentas, as mulheres e as crianças levavam cestos com comidas e bebidas gostosas. A presença da Banda de Música Força Policial do Território do Acre fazia com que o clima fosse de festa”.
Cada família ganhou um lote de terra de 20mX20m para desmatar, destocar aterrar e aplainar. Claro, o campo não ficou pronto nesse primeiro dia e o interventor estabeleceu que as famílias ficariam responsáveis pela conclusão do trabalho em seus lotes, sendo o resultado divulgado semanalmente pelo jornal oficial O Acre.
Mais tarde, a força policial assumiria o trabalho, mas mesmo assim o campo demorou tanto a ficar pronto que Martiniano se decidiu no ano seguinte a promover a vinda do hidroavião Taquary, pilotado pelo alemão Frederico Hoepken, ligado ao Syndicato Condor, empresa de aviação alemã que procurava expandir a influência nazista no continente sul-americano.
Em 1937, já com o novo interventor, Epaminondas Martins, foi inaugurado o primeiro campo de aviação denominado Santos Dumont, onde passaram a pousar os aviões da Panair, da Cruzeiro e do Correio Aéreo Nacional. Começava a história da aviação no Acre. Em pouco tempo estava habilitado o primeiro piloto acreano, João Donato.
Em setembro do ano passado, o DAC liberou um avião que estava parado em Araras (SP), necessitando de manutenção. Antes que chegasse ao Acre, porém, houve um acidente com o avião durante uma aterrissagem.
fonte/Pagina20Uol/foto/DepDePatrimonioHistDoAcre
Comentários