IDOSA DE 79 ANOS FAZ DO AEROPORTO SALGADO FILHO A SUA PRÓPRIA CASA
Quem passa pela senhora de faixa na cabeça e cartazes coloridos junto às
malas imagina que, como os outros naquele espaço, ela esteja apenas de
passagem. Mas enquanto voos movimentam passageiros de Norte a Sul e
Leste a Oeste, ela permanece.
Isaura Lopes, 79 anos, está desde o dia 5 de outubro no aeroporto
Salgado Filho, em Porto Alegre. Até a próxima quinta-feira, terá
realizado uma nova uma etapa da missão que já soma mais de duas décadas
pelo espaço aéreo brasileiro.
— Estou cumprindo jornadas cristãs de 20 dias nos aeroportos brasileiros divulgando a majestade e a sublimidade de Jesus — explica.
Este é o motivo pelo qual ela troca a solidão da kitnet alugada em Valparaíso-GO pela companhia de passageiros e trabalhadores dos aeroportos. É pela mesma causa que dorme no banco escolhido e higienizado diariamente com o frasco de álcool que traz nas duas malas que carrega.
Dona Isaura tem problemas auditivos desde os 38 anos. Se pouco ouve, no entanto, fala alto e sempre com um sorriso no rosto. Não sabe quando retorna para Porto Alegre. De acordo com ela, essa é uma decisão que não lhe cabe. Deus decidirá.
As companhias conquistadas no Salgado Filho têm pressa.
— Ela é muito querida e vai fazer falta. Acho uma graça vê-la tirando uma soneca apoiando a cabeça sobre a mesa depois do almoço — conta Kyanne Barreto, recepcionista do restaurante onde Isaura almoça desde que chegou.
— Estou cumprindo jornadas cristãs de 20 dias nos aeroportos brasileiros divulgando a majestade e a sublimidade de Jesus — explica.
Este é o motivo pelo qual ela troca a solidão da kitnet alugada em Valparaíso-GO pela companhia de passageiros e trabalhadores dos aeroportos. É pela mesma causa que dorme no banco escolhido e higienizado diariamente com o frasco de álcool que traz nas duas malas que carrega.
Dona Isaura tem problemas auditivos desde os 38 anos. Se pouco ouve, no entanto, fala alto e sempre com um sorriso no rosto. Não sabe quando retorna para Porto Alegre. De acordo com ela, essa é uma decisão que não lhe cabe. Deus decidirá.
As companhias conquistadas no Salgado Filho têm pressa.
— Ela é muito querida e vai fazer falta. Acho uma graça vê-la tirando uma soneca apoiando a cabeça sobre a mesa depois do almoço — conta Kyanne Barreto, recepcionista do restaurante onde Isaura almoça desde que chegou.
fonte/ZeroHora/foto/DiegoVara
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