GOODWOOD REÚNE MUITO MAIS DO QUE CARRÕES, CONFIRA OS AVIÕES DO FREDDIE MARCH

O Festival de Velocidade de Goodwood é a grande celebração cultural do automóvel para os ingleses – e todos nós, claro. Só que as atrações não se limitam ao que está rodando na pista ou sendo exposto. Os céus costumam ser tão atraentes quanto, não apenas pelo verão britânico, mas pela participação de aeronaves de todos os tipos.

Durante o próprio festival, são comuns rasantes de aeronaves incríveis como o Airbus A380. Sem falar em shows de acrobacias, afora a participação oficial dos garotos da Força Aérea Real (RAF). Em 2012 eles estiveram lá com helicópteros de ataque do naipe do Apache AH1. Nada mal. Só que em setembro há um evento dedicado apenas a isso, o Freddie March Spirit of Aviation. O nome homenageia o avô do Lord dono da propriedade – que aristocrático -, também lembrado por ter sido um grande engenheiro aeronáutico (ah, tá explicado!).

Mais interessante é a reunião de máquinas que há muito tempo não transportam passageiros ou armas regularmente, mas que ficam tão bonitas no grande gramado (que serve de pista, à moda antiga) quanto os carros. Olha esse De Havilland DH-89 Dragon Rapide da foto de abertura.

O Goodwood Revival vai rolar entre os dias 14 e 16 de setembro. Uma série de aeronaves legendárias (algumas que já estiveram na base próxima a Goodwood em serviço ou já foram expostas), todas produzidas antes de 1966, sobrevoarão toda a propriedade, incluindo alguns Spitfire, Mustang, Hurricanes e Thunderbolts. Não chega a ser uma reedição da Batalha da Inglaterra, mas chega bem perto disso.

O próprio Mike Davis, chefe do evento, vai exibir o seu English Eletric Caberra (caramba, o cara tem um bombardeiro nuclear tático, preciso de um!), recém-restaurado e o único em condições de voo no mundo – confira um exemplar abaixo.



Como nas reuniões de carros clássicos, também há um concurso de elegência – desculpe, “concours d’elegance” – que entra em sua quinta edição com aeronaves como um Catalina, um Seafire (rara versão para porta-aviões do Supermarine), um Yak II (soviético das antigas), um Douglas Skyraider e também um Beech Staggerwing pilotado por Bill Chamey, que está dando a volta ao mundo com o pequeno.

Ano passado o homenageado foi o Supermarine Spitfire, que completou 75 anos e, mesmo nessa idade, deve ter calado a boca de todos os motores no solo com o som dos V12 Marlin da Rolls-Royce.

fonte/foto/Jalopnik

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