"HELICÓPTERO ERA NOVO", DIZ PILOTO QUE VOOU DIAS ANTES DA QUEDA NA BAHIA
O piloto Felipe Calvino Gomes, de 29 anos, voou algumas vezes com o helicóptero Esquilo, de prefixo PR-OMO, que caiu em Porto Seguro, na Bahia, na última sexta-feira (17). No acidente, cinco pessoas morreram, e outras duas continuam desaparecidas. Em entrevista ao G1, Gomes afirma que a aeronave que caiu era nova e estava em perfeitas condições de uso.
“Fiz alguns voos para o Marcelo Mattoso aqui no Rio de Janeiro e o helicóptero era novo, de 2008, e estava em perfeitas condições, com toda a manutenção em dia. Com certeza, ele se desorientou com o mar, pois tinha pouca visibilidade, perdeu referência com a água e o céu e caiu”, opina Gomes.
O empresário Marcelo Mattoso estava no comando da aeronave no momento da queda. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Mattoso estava com as habilitações como piloto de helicóptero vencidas desde 2005 e também com o certificado de habilitação física desatualizado.
“Fiz alguns voos para o Marcelo Mattoso aqui no Rio de Janeiro e o helicóptero era novo, de 2008, e estava em perfeitas condições, com toda a manutenção em dia. Com certeza, ele se desorientou com o mar, pois tinha pouca visibilidade, perdeu referência com a água e o céu e caiu”, opina Gomes.
O empresário Marcelo Mattoso estava no comando da aeronave no momento da queda. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Mattoso estava com as habilitações como piloto de helicóptero vencidas desde 2005 e também com o certificado de habilitação física desatualizado.
Para decolar em Porto Seguro, Mattoso usou o número do brevê de Felipe Gomes, informando aos órgãos que administram o setor aéreo o código dele da Anac. Ao decolar, o comandante da aeronave tem de obrigatoriamente informar o número de sua habilitação ao centro de controle do aeródromo.
“Eu nunca emprestei meu código para ele. Nunca estive na Bahia, nunca estive em Porto Seguro, nunca voei para ele lá. Fiz alguns voos no helicóptero na semana passada, mas aqui no Rio de Janeiro, e, como de praxe, coloquei meu código de habilitação no livro de bordo. Ele (Mattoso) deve ter usado meu número indevidamente, à revelia, pois eu não estava sabendo”, diz.
Segundo ele, o helicóptero ficava em um heliporto privado em Recreio dos Bandeirantes, no Rio.
Questionado sobre se teme alguma punição por parte da Anac ou da Aeronáutica devido ao acidente, o comandante diz que não deve nada. “Eu fico apreensivo, temo alguma punição, pois pilotar é muito importante na minha vida, eu vivo disso, dependo de voar para viver. Mas eu não fiz nada errado, não devo nada, apenas voei para ele”, afirma Gomes, que tem há cinco anos habilitação para voar dois tipos de helicóptero.
“Além de Esquilo (o helicóptero que caiu), eu tenho habilitação também para voar helicóptero Robson 44, que é menor”, diz.
Felipe Gomes trabalha no hangar no Rio de Janeiro onde o empresário Marcelo Mattoso guardava seu helicóptero. “Ele chegava e pedia para tirar e que ia voar, eu só cumpria as determinações e recebia por isso. Fazia serviço freelancer para ele. Sabia que ele era piloto, mas não sei se ele já tinha voado aquele helicóptero”, diz.
“Além de Esquilo (o helicóptero que caiu), eu tenho habilitação também para voar helicóptero Robson 44, que é menor”, diz.
Felipe Gomes trabalha no hangar no Rio de Janeiro onde o empresário Marcelo Mattoso guardava seu helicóptero. “Ele chegava e pedia para tirar e que ia voar, eu só cumpria as determinações e recebia por isso. Fazia serviço freelancer para ele. Sabia que ele era piloto, mas não sei se ele já tinha voado aquele helicóptero”, diz.
fonte/G1
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