A VOLTA DOS TRACKERS
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Conforme notícia veiculada pelo site da ALIDE, a Marinha do Brasil estaria muito perto de concluir o longuíssimo processo de obtenção dos aviões embarcados Grumman S-2 que serão operados pelo novo Esquadrão VR-1.
Quatro células de S-2 Tracker com motores radiais foram obtidas na Austrália para modificação para S-2T com motores turboélices Garrett pela maior especialista neste tipo de conversão no mundo, a empresa americana Marsh Aviation. A Marsh já inspecionou estas células e se pronunciou favoravelmente para seu uso.
Em paralelo, outras oito células de C-1 Trader (versão COD – “Carrier Onboard Delivery” do veterano Tracker) ex-U S Navy, foram localizadas em bom estado nos EUA. Os Traders apresentam uma fuselagem diferente, com maior volume interno, que o Tracker original. Apenas quatro destes Traders serão recuperados e remotorizados para a MB, os demais sendo usados como fontes de peças.
Um outro S-2 da Armada Uruguaya será adquirido também como fonte de peças, junto com uma grande quantidade de peças de reposição para S-2 que aquela força dispõe em seus estoques. A idéia é que este material será trocado por serviços como o PMGA (inspeção de grande monta), recuperação de ítens e treinamento de tripulações uruguaias para o Esquilo Bi doado pelo Brasil há alguns anos.
Os Trackers ex-Austrália receberão novos sistemas de radar, de navegação e de comunicação e passarão a realizar a missão de AEW – Alerta Aéreo Antecipado para o Grupo Tarefa do São Paulo. Os Traders, por sua vez, serão usados para transportar pessoal e material entre bases em terra e o Navio Aeródromo. Adicionalmente, esta versão será responsável por reabastecer em vôo os caças embarcados A/F-1 Skyhawk da Marinha do Brasil.
A Royal Australian Navy empregou dois esquadrões de S-2E e de S-2G (o VS-816 e o VC-851) entre os anos de 1967 e 1984.
fonte/Alide/PoderNaval
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