PASSAGEIROS LEVAM ATÉ DUAS HORAS PARA LIBERAR BAGAGENS NO SANTOS DUMONT
No momento em que cresce a preocupação em mostrar o Rio como uma cidade cosmopolita, escolhida para sediar as Olimpíadas de 2016, a demora no desembaraço de malas e a burocracia considerada excessiva no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão) têm irritado cada vez mais cariocas e turistas. Não são incomuns casos de bagagens que tardam mais de duas horas entre os porões da aeronave e as mãos dos donos, já em solo, mostra reportagem de Henrique Gomes Batista, publicada neste domingo pelo jornal O GLOBO.
Autoridades brasileiras batem cabeça e trocam acusações sobre suas causas aqui, prejudicando o viajante que utiliza o Rio como porta de entrada do Brasil. A suíça Kistler Margerith, de férias na cidade, se surpreendeu ao ficar mais de uma hora esperando sua mala:
- Cheguei a pensar que tinha ocorrido algum problema, mas não. Não fui chamada para a Alfândega, nada. Foi uma demora apenas, mas acima do que vemos em outros aeroportos internacionais.
Quem é o culpado? Infraero, Receita Federal, Polícia Federal (PF), Ministério da Agricultura e empresas aéreas se acusam. A PF informou que é o órgão que menos atrapalha a vida dos passageiros. Sua fila, explica, é originada pela conferência dos passaportes, que ocorre antes da espera da mala. Segundo a PF, a rigidez deve existir, e o procedimento é mais rápido que em outras nações. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), órgão regulador, admite que está atenta a atrasos com bagagens, mas não soube apontar culpados nem soluções.
A Receita passa Raios X em 100% das malas que chegam no aeroporto, antes da esteira. Mas isso não causa atraso, avisa o órgão. Márcio Roberto Santezo Baptista, chefe da equipe de conferência de bagagem da Receita no Galeão é contundente: a culpa é da Infraero, estatal responsável pelos aeroportos.
André Luis Marques, superintendente do Galeão, contra-ataca e diz que não há mais esteiras inoperantes no Terminal 1:
- A última quebrada a gente arrumou ontem (quarta-feira).
Ele diz que dá todas as condições para o desembarque e afirma que o Galeão está em franca melhoria e faz obras de modernização no Terminal 2 - atrasadas em apenas "dois meses, o que não pode nem ser considerado um atraso".
Marques acusa a Anac - "o órgão fiscalizador é que tem o cajado para intervir diretamente " - e as companhias aéreas por não fazerem o trabalho de solo, muitas vezes, em tempo hábil.
Autoridades brasileiras batem cabeça e trocam acusações sobre suas causas aqui, prejudicando o viajante que utiliza o Rio como porta de entrada do Brasil. A suíça Kistler Margerith, de férias na cidade, se surpreendeu ao ficar mais de uma hora esperando sua mala:
- Cheguei a pensar que tinha ocorrido algum problema, mas não. Não fui chamada para a Alfândega, nada. Foi uma demora apenas, mas acima do que vemos em outros aeroportos internacionais.
Quem é o culpado? Infraero, Receita Federal, Polícia Federal (PF), Ministério da Agricultura e empresas aéreas se acusam. A PF informou que é o órgão que menos atrapalha a vida dos passageiros. Sua fila, explica, é originada pela conferência dos passaportes, que ocorre antes da espera da mala. Segundo a PF, a rigidez deve existir, e o procedimento é mais rápido que em outras nações. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), órgão regulador, admite que está atenta a atrasos com bagagens, mas não soube apontar culpados nem soluções.
A Receita passa Raios X em 100% das malas que chegam no aeroporto, antes da esteira. Mas isso não causa atraso, avisa o órgão. Márcio Roberto Santezo Baptista, chefe da equipe de conferência de bagagem da Receita no Galeão é contundente: a culpa é da Infraero, estatal responsável pelos aeroportos.
André Luis Marques, superintendente do Galeão, contra-ataca e diz que não há mais esteiras inoperantes no Terminal 1:
- A última quebrada a gente arrumou ontem (quarta-feira).
Ele diz que dá todas as condições para o desembarque e afirma que o Galeão está em franca melhoria e faz obras de modernização no Terminal 2 - atrasadas em apenas "dois meses, o que não pode nem ser considerado um atraso".
Marques acusa a Anac - "o órgão fiscalizador é que tem o cajado para intervir diretamente " - e as companhias aéreas por não fazerem o trabalho de solo, muitas vezes, em tempo hábil.
fonte/O Globo
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