TENTATIVA DE SEQUESTRO DE AVIÃO NA SOMÁLIA FOI FRUSTRADA PELOS PASSAGEIROS

Um voo comercial entre Bossaso, na Somália e Djibuti, em Djibuti (voo D3-774) sofreu uma tentativa de seqüestro por parte de dois homens armados - que estavam entre os passageiros - nesta terça-feira (2).

O avião Antonov AN-24, prefixo EY-47693, da Daallo Airlines, estava na metade do voo quando os homens armados tentaram sequestrar dois dois jornalistas alemães que estavam entre os 30 passageiros a bordo.

Os sequestradores exigiram que a aeronave fosse desviada para Los Quorey em Somalilândia. Alguns passageiros reagiram e conseguiram deter os dois criminosos.

A tripulação decidiu retornar a Bossaso, onde os seqüestradores foram entregues à polícia do estado separatista de Puntland.

"Eles queriam sequestrar dois jornalistas alemães que estavam deixando o país para o Djibuti, depois de trabalhar em Puntland por vários dias", informou o governador da região de Puntland Bari, Muse Gele Farole.

Os seqüestradores pediram para voar para Las Qorey, uma cidade da disputada região de Puntland e semi-vizinho do estado autônomo da Somalilândia (ou Somália Britânica).

"As forças policiais prenderam os dois seqüestradores", disse o governador. "Um deles tentou fugir, mas um policial atirou em sua perna".

O Ministro de Segurança Interna de Puntland, Abdullahi Said Samatar, disse que os dois jornalistas também foram presos após o incidente, mas, em seguida, liberados.

"Temos informações de que algumas pessoas no aeroporto ajudaram os seqüestradores a bordo do avião com armas, mas ainda estamos investigando o assunto", informou a polícia de Bosasso.

Um oficial sênior da Daallo Airlines que pediu para não ser identificado, confirmou o incidente.

"Os pilotos conseguiram pousar o avião no aeroporto de Bosasso, ignorando as ordens dos seqüestradores. O avião mais tarde continuou a sua viagem para Djibuti com segurança", disse ele.

Vários jornalistas estrangeiros foram seqüestrados na área em torno Bosasso, um porto no Golfo de Áden, infestado de piratas ao longo dos últimos dois anos.

fonte/AFP

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