DOIS SUBMARINOS RUSSOS ENERVAM AMERICANOS
Dois submarinos nucleares russos estão há dias a navegar ao largo da costa leste dos Estados Unidos, pela primeira vez em anos, suscitando a inquietação dos responsáveis norte-americanos, escreve hoje, quarta-feira, o The New York Times.
No sítio da Internet, o jornal, que cita responsáveis da Defesa e dos Serviços Secretos norte-americanos que pediram para não ser identificados, refere que um dos submarinos navega em águas internacionais, a cerca de 200 milhas (320 quilómetros) da costa, enquanto a localização precisa do segundo permanece incerta.
Os dois submarinos pertencem à classe Akula, segundo as mesmas fontes.
"Cada vez que a Marinha russa procede a tais manobras excepcionais, isso é fonte de inquietações", reagiu um alto responsável do Ministério da Defesa norte-americano, citado pelo jornal norte-americano.
"Nós sabemos onde (os submarinos) estão e não estamos inquietos quanto à nossa capacidade para seguir os movimentos destes", referiu a mesma fonte. "Apenas estamos preocupados pelo facto de (os submarinos) estarem lá", sublinhou.
"Não penso que em quase 15 anos, eles (os russos) tenham enviado dois submarinos nucleares deste tipo para o largo da costa norte-americana", sublinhou o especialista de história naval e da luta anti-submarina, Norman Polmar, ao jornal.
Em contrapartida, a Rússia condenou a reacção excessiva dos norte-americanos, considerando-a "histérica" e insistiu no facto destas manobras não terem nada de ilegal em termos de direito internacional.
"Os movimentos dos submarinos russos (...) fora das próprias águas territoriais são correntes e não violam em nada o direito marítimo intermacional", explicou uma fonte militar e diplomática à agência oficial russa Itar-Tass, sem confirmar ou não a veracidade da informação do The New York Times.
Os responsáveis do Pentágono não quiseram fazer comentários sobre a eventual presença de armas a bordo das embarcações.
O anúncio destes movimentos da Marinha russa surge quando Moscovo tenta apagar um novo fracasso do lançamento do míssil intercontinental Bulaya, com um alcance de 8.000 quilómetros, em meados de Julho.
Em Dezembro último, a Rússia efectuou manobras navais conjuntas com a Venezuela no mar das Caraíbas, perto das águas territoriais norte-americanas.
fonte:Jornal de notícias/Portugal
No sítio da Internet, o jornal, que cita responsáveis da Defesa e dos Serviços Secretos norte-americanos que pediram para não ser identificados, refere que um dos submarinos navega em águas internacionais, a cerca de 200 milhas (320 quilómetros) da costa, enquanto a localização precisa do segundo permanece incerta.
Os dois submarinos pertencem à classe Akula, segundo as mesmas fontes.
"Cada vez que a Marinha russa procede a tais manobras excepcionais, isso é fonte de inquietações", reagiu um alto responsável do Ministério da Defesa norte-americano, citado pelo jornal norte-americano.
"Nós sabemos onde (os submarinos) estão e não estamos inquietos quanto à nossa capacidade para seguir os movimentos destes", referiu a mesma fonte. "Apenas estamos preocupados pelo facto de (os submarinos) estarem lá", sublinhou.
"Não penso que em quase 15 anos, eles (os russos) tenham enviado dois submarinos nucleares deste tipo para o largo da costa norte-americana", sublinhou o especialista de história naval e da luta anti-submarina, Norman Polmar, ao jornal.
Em contrapartida, a Rússia condenou a reacção excessiva dos norte-americanos, considerando-a "histérica" e insistiu no facto destas manobras não terem nada de ilegal em termos de direito internacional.
"Os movimentos dos submarinos russos (...) fora das próprias águas territoriais são correntes e não violam em nada o direito marítimo intermacional", explicou uma fonte militar e diplomática à agência oficial russa Itar-Tass, sem confirmar ou não a veracidade da informação do The New York Times.
Os responsáveis do Pentágono não quiseram fazer comentários sobre a eventual presença de armas a bordo das embarcações.
O anúncio destes movimentos da Marinha russa surge quando Moscovo tenta apagar um novo fracasso do lançamento do míssil intercontinental Bulaya, com um alcance de 8.000 quilómetros, em meados de Julho.
Em Dezembro último, a Rússia efectuou manobras navais conjuntas com a Venezuela no mar das Caraíbas, perto das águas territoriais norte-americanas.
fonte:Jornal de notícias/Portugal
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