ALESTI FABRICARÁ PEÇAS DOS PHENOM 100 E 300
O grupo espanhol Alestis Aerospace assinou um contrato de US$ 450 milhões com a Embraer para o fornecimento de peças e componentes, em material composto, dos jatos Phenom 100 e Phenom 300, por um período de 10 anos. Segundo o ministro de Inovação, Ciência e Empresa do governo da região de Andaluzia, que detém uma participação de 25% no capital da Alestis, Martín Soler Márquez, as primeiras entregas de peças para a Embraer começam em outubro.
"A parceria com a Embraer consolida o grupo Alestis como fornecedor aeronáutico de primeiro nível, além de reforçar sua posição no mercado internacional e reduzir os riscos ao diversificar sua carteira de clientes". A SK10, controlada pelo grupo espanhol, tornou-se uma parceira de risco da Embraer no programa Phenom, mas a empresa brasileira também tem entre seus fornecedores de material composto a Korean Air Industry, First Wave e a brasileira Alltec.
A Alestis investiu € 15 milhões na instalação da segunda unidade da SK10 do Brasil, em São José dos Campos. A fábrica, que segundo o principal executivo da Alestis, Gaizka Grajales, é a maior de material composto da América do Sul, também está sendo preparada para atender a outros contratos do grupo no segmento aeronáutico, como a Airbus, Boeing e EADS.
Os jatos do programa Phenom, segundo o vice-presidente de Operações Industriais da Embraer, Artur Coutinho, são os que possuem o maior percentual de utilização de material composto entre os aviões produzidos pela empresa, algo em torno de 25%. Para o programa do jato Phenom 100, por exemplo, a SK10 fornecerá o estabilizador vertical e horizontal da aeronave, parte da fuselagem traseira, a porta do trem de pouso e a porta de bagagem.
Os estabilizadores horizontais e verticais do Phenom 300 também serão fornecidos pela SK10. As primeiras entregas de peças para o Phenom 300 começam em fevereiro de 2010. Os dois contratos com a Embraer, de acordo com o ministro Martín Márquez, se somam aos dois que o grupo Alestis já tem em andamento com a Airbus, para fabricar a carenagem da fuselagem inferior e o cone de cauda da aeronave A350.
"O contrato com a Airbus representa uma receita de mais de € 1,7 bilhão e a criação de 1,4 mil empregos. São encomendas que futuramente poderão gerar carga de trabalho extra para outras unidades do grupo não só na Espanha, como também na SK10 do Brasil", disse. A primeira unidade brasileira do grupo Alestis já fabrica, desde 2007, estruturas metálicas para os jatos da família Embraer 170/190.
O bem sucedido modelo de desenvolvimento de aeronaves da Embraer, através de parcerias estratégicas, já atraiu para o Brasil mais de 10 fornecedores estrangeiros. Um dos fatores decisivos para a vinda dessas empresas, segundo o vice presidente Artur Coutinho, é o alto nível de qualificação da mão de obra local.
"Com a desvalorização do dólar, o custo da mão de obra no Brasil deixou de ser tão competitivo, mas a capacitação técnica dos nossos colaboradores e a proximidade com o cliente, gerando benefícios logísticos, são fatores que pesam muito na decisão de instalar uma unidade no Brasil para atender à Embraer", disse o executivo.
O governo brasileiro, segundo Coutinho, também tem demonstrado interesse em incrementar a cadeia de suprimentos do setor aeronáutico e atrair essas empresas, com incentivos através do BNDES. A Embraer ainda exibe um alto índice de importação de materiais para seus aviões mas, segundo Coutinho, esse volume se refere a determinados conjuntos de materiais e componentes (aviônicos, equipamentos, segmentos e matérias-primas) sem similar no Brasil. "O índice de nacionalização do produto final exportado supera em 60%", completou.
fonte: TranspoWeb
"A parceria com a Embraer consolida o grupo Alestis como fornecedor aeronáutico de primeiro nível, além de reforçar sua posição no mercado internacional e reduzir os riscos ao diversificar sua carteira de clientes". A SK10, controlada pelo grupo espanhol, tornou-se uma parceira de risco da Embraer no programa Phenom, mas a empresa brasileira também tem entre seus fornecedores de material composto a Korean Air Industry, First Wave e a brasileira Alltec.
A Alestis investiu € 15 milhões na instalação da segunda unidade da SK10 do Brasil, em São José dos Campos. A fábrica, que segundo o principal executivo da Alestis, Gaizka Grajales, é a maior de material composto da América do Sul, também está sendo preparada para atender a outros contratos do grupo no segmento aeronáutico, como a Airbus, Boeing e EADS.
Os jatos do programa Phenom, segundo o vice-presidente de Operações Industriais da Embraer, Artur Coutinho, são os que possuem o maior percentual de utilização de material composto entre os aviões produzidos pela empresa, algo em torno de 25%. Para o programa do jato Phenom 100, por exemplo, a SK10 fornecerá o estabilizador vertical e horizontal da aeronave, parte da fuselagem traseira, a porta do trem de pouso e a porta de bagagem.
Os estabilizadores horizontais e verticais do Phenom 300 também serão fornecidos pela SK10. As primeiras entregas de peças para o Phenom 300 começam em fevereiro de 2010. Os dois contratos com a Embraer, de acordo com o ministro Martín Márquez, se somam aos dois que o grupo Alestis já tem em andamento com a Airbus, para fabricar a carenagem da fuselagem inferior e o cone de cauda da aeronave A350.
"O contrato com a Airbus representa uma receita de mais de € 1,7 bilhão e a criação de 1,4 mil empregos. São encomendas que futuramente poderão gerar carga de trabalho extra para outras unidades do grupo não só na Espanha, como também na SK10 do Brasil", disse. A primeira unidade brasileira do grupo Alestis já fabrica, desde 2007, estruturas metálicas para os jatos da família Embraer 170/190.
O bem sucedido modelo de desenvolvimento de aeronaves da Embraer, através de parcerias estratégicas, já atraiu para o Brasil mais de 10 fornecedores estrangeiros. Um dos fatores decisivos para a vinda dessas empresas, segundo o vice presidente Artur Coutinho, é o alto nível de qualificação da mão de obra local.
"Com a desvalorização do dólar, o custo da mão de obra no Brasil deixou de ser tão competitivo, mas a capacitação técnica dos nossos colaboradores e a proximidade com o cliente, gerando benefícios logísticos, são fatores que pesam muito na decisão de instalar uma unidade no Brasil para atender à Embraer", disse o executivo.
O governo brasileiro, segundo Coutinho, também tem demonstrado interesse em incrementar a cadeia de suprimentos do setor aeronáutico e atrair essas empresas, com incentivos através do BNDES. A Embraer ainda exibe um alto índice de importação de materiais para seus aviões mas, segundo Coutinho, esse volume se refere a determinados conjuntos de materiais e componentes (aviônicos, equipamentos, segmentos e matérias-primas) sem similar no Brasil. "O índice de nacionalização do produto final exportado supera em 60%", completou.
fonte: TranspoWeb
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