TERMINAL DE CARGAS COMEÇA A OPERAR COM RESTRIÇÃO DE PISTA
Terminal começa a operar com restrição de pista
A partir de hoje começa a operar o Terminal de Logística de Carga (Teca) do Aeroporto Internacional Pinto Martins, modal aéreo que viabilizará a importação e a exportação de produtos no Ceará. Os produtores e exportadores de frutas e flores do Estado, entretanto, se queixam da extensão da pista do aeroporto, que estaria abaixo da metragem exigida para pouso e decolagem de grandes cargueiros.
“A falta da pista fez com que a a gente botasse o pé no freio na produção”, conta Hermes de Paula, gerente geral da Flora Reijers, maior produtor em estufa e exportador de rosas do País, presente na Serra da Ibiapaba.
Hoje as exportações de frutas e flores realizadas via modal aéreo é realizado em aeronaves mistas, que comportam passageiros, bagagens e cargas. “Como nesses aviões a prioridade é sempre dos passageiros, muitas vezes não conseguimos enviar nossa mercadoria. Isso pelo fato de a aeronave estar cheia”, queixa-se.
Segundo Hermes, desde maio a empresa não exporta para a Holanda, seu principal mercado. Isso porque não há mais demanda de turistas daquele País para vir à Fortaleza. Até o início do ano, a Reijers enviava cerca de 21 mil rosas para o Exterior, em três embarques por semana.
Já os exportadores de frutas frescas estão escoando suas mercadorias Rio Grande do Norte e Bahia. O produtor de mamão da região do Tabuleiro de Russas, João Teixeira, estima que a operação de grandes aviões exclusivamente cargueiros para o Pinto Martins faria o custo das exportações cair.
Logística
Por semana, Teixeira exporta 100 toneladas de frutas via aeroporto de São Paulo e de outros estados nordestinos. “Gastamos 40 centavos a mais por quilo, por conta da logística precária”, contabiliza. Assim, por semana, ele acumula gasto adicional de R$ 40 mil.
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que administra o aeroporto de Fortaleza, afirma que a pista está homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para receber aviões cargueiros. Mas que teria 10% de restrição de pista para operação do grande cargueiro Boeing 747-400 (Jumbo), com carregamento e tanque cheios. Isso, entretanto, não inviabilizaria a operação de outros cargueiros como o MD11.
A assessoria de imprensa da Infraero cita o exemplo do aeroporto de Manaus (AM), que tem 15% de restrição. Ainda assim, é o terceiro maior modal aéreo de cargas do País. Segundo a Infraero, a operação de cargueiros no Ceará ainda não seria viável economicamente.
- O Teca, com capacidade total de cinco mil toneladas, terá duas câmaras frias e uma frigorífica, voltadas cada uma para frutas, flores e pescados
- Em 2008, foram exportados 733 toneladas de produtos via Pinto Martins, tendo como principais destinos os EUA, Holanda, Portugal, França, China e Japão. Os principais produtos foram flores, frutas, confecção, peixes ornamentais, calçados e couro.
fonte: O Povo-Ceará
“A falta da pista fez com que a a gente botasse o pé no freio na produção”, conta Hermes de Paula, gerente geral da Flora Reijers, maior produtor em estufa e exportador de rosas do País, presente na Serra da Ibiapaba.
Hoje as exportações de frutas e flores realizadas via modal aéreo é realizado em aeronaves mistas, que comportam passageiros, bagagens e cargas. “Como nesses aviões a prioridade é sempre dos passageiros, muitas vezes não conseguimos enviar nossa mercadoria. Isso pelo fato de a aeronave estar cheia”, queixa-se.
Segundo Hermes, desde maio a empresa não exporta para a Holanda, seu principal mercado. Isso porque não há mais demanda de turistas daquele País para vir à Fortaleza. Até o início do ano, a Reijers enviava cerca de 21 mil rosas para o Exterior, em três embarques por semana.
Já os exportadores de frutas frescas estão escoando suas mercadorias Rio Grande do Norte e Bahia. O produtor de mamão da região do Tabuleiro de Russas, João Teixeira, estima que a operação de grandes aviões exclusivamente cargueiros para o Pinto Martins faria o custo das exportações cair.
Logística
Por semana, Teixeira exporta 100 toneladas de frutas via aeroporto de São Paulo e de outros estados nordestinos. “Gastamos 40 centavos a mais por quilo, por conta da logística precária”, contabiliza. Assim, por semana, ele acumula gasto adicional de R$ 40 mil.
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que administra o aeroporto de Fortaleza, afirma que a pista está homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para receber aviões cargueiros. Mas que teria 10% de restrição de pista para operação do grande cargueiro Boeing 747-400 (Jumbo), com carregamento e tanque cheios. Isso, entretanto, não inviabilizaria a operação de outros cargueiros como o MD11.
A assessoria de imprensa da Infraero cita o exemplo do aeroporto de Manaus (AM), que tem 15% de restrição. Ainda assim, é o terceiro maior modal aéreo de cargas do País. Segundo a Infraero, a operação de cargueiros no Ceará ainda não seria viável economicamente.
- O Teca, com capacidade total de cinco mil toneladas, terá duas câmaras frias e uma frigorífica, voltadas cada uma para frutas, flores e pescados
- Em 2008, foram exportados 733 toneladas de produtos via Pinto Martins, tendo como principais destinos os EUA, Holanda, Portugal, França, China e Japão. Os principais produtos foram flores, frutas, confecção, peixes ornamentais, calçados e couro.
fonte: O Povo-Ceará
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