FORÇA AÉREA PORTUGUESA VAI MODERNIZAR FROTA DE P3-C ORION
A Força Aérea Portuguesa (FAP) vai modernizar a frota de cinco aviões Lockheed P3-C ORION da Esquadra 601, comprados em 2005, já desactualizados e com 20 anos, num investimento total de quase 200 milhões de euros até 2012.
O investimento previsto para a modernização, a realizar nos Estados Unidos da América, inclui também a compra de equipamento terrestre para a esquadra e os 80 milhões de euros que a Força Aérea pagou à marinha de guerra holandesa pela compra dos aviões.
Apesar de já terem 20 anos, "em termos aeronáuticos", as aeronaves "estão novas" e "vão ser modernizadas" para "ficarem aptas a voar mais 20 anos", disse hoje à agência Lusa o tenente-coronel Paulo Costa, comandante da Esquadra 601, sediada na Base Aérea nº 11 (BA11) de Beja.
"As aeronaves vão ser equipadas com novos sensores e com computadores e sistemas de comunicação extremamente eficazes e com capacidade para captar e transmitir informações e imagens em tempo real", precisou o comandante.
O primeiro dos cinco aviões seguiu na semana passada para a fábrica da Lockheed Martin em Greenville, na Carolina do Sul, para onde serão enviados gradualmente os restantes quatro.
Após a modernização de todos os aviões Lockheed P3-C ORION, que deverá terminar até 2012, a Força Aérea "vai ficar ao nível dos seus aliados" no que respeita à capacidade para operações de patrulhamento marítimo, guerra anti-superfície e anti-submarina, que fazem parte das missões da Esquadra 601.
"Todo o dinheiro gasto na modernização de aeronaves deve ser entendido sempre como um investimento, uma mais-valia, um produto operacional muito significativo que contribui para a segurança de Portugal e das comunidades onde estamos integrados, através da NATO ou da União Europeia", frisou o comandante.
O tenente-coronel falava à agência Lusa no final de uma demonstração das capacidades da Esquadra 601 "Lobos" e da sua frota de aeronaves P3-C ORION para "realizar missões de combate às designadas 'novas ameaças'", nomeadamente a imigração ilegal e o tráfico de drogas.
O trabalho da Esquadra 601, apesar de "muito importante", "não tem sido muito divulgado", disse Paulo Costa, referindo que "a Força Aérea Portuguesa sente necessidade de dar a conhecer melhor as actividades que desempenha todos os dias ao serviço de toda a comunidade".
As missões que a Esquadra 601 realiza "não são apenas em benefício da Força Aérea mas também em benefício da Marinha e das forças policiais portuguesas, que investigam o narcotráfico e a imigração ilegal", salientou o comandante.
A demonstração de hoje, que envolveu dois dos cinco aviões, que partiram da BA11 e sobrevoaram o mar ao largo de Sines, simulou uma operação de patrulhamento marítimo para detectar e localizar navios na Costa Portuguesa.
No cenário fictício criado para a demonstração, a Esquadra 601 recebeu previamente informações sobre "navios suspeitos" e "partiu para a operação, sobrevoando o mar, para localizar e recolher informação fotográfica" daquelas embarcações, explicou o tenente-coronel.
Durante a operação, que durou cerca de hora e meia, "foram detectados e localizados vários navios mercantes a navegar normalmente", disse Paulo Costa, referindo que "junto à costa portuguesa não é muito frequente navios de grande dimensão desenvolverem actividades ilícitas".
Numa operação real, "se os navios fossem mesmo suspeitos, iríamos segui-los, mantendo sempre uma atitude muito discreta e sem que eles se apercebessem da nossa presença, fornecendo as informações aos órgãos de controlo, navais e da Força Aérea", explicou Paulo Costa.
"Se fosse necessário, iria culminar com a abordagem dos navios em alto mar ou quando chegassem aos portos, onde seriam vistoriados para verificar se tinham carga suspeita ou estariam relacionados com terrorismo internacional", exemplificou.
O investimento previsto para a modernização, a realizar nos Estados Unidos da América, inclui também a compra de equipamento terrestre para a esquadra e os 80 milhões de euros que a Força Aérea pagou à marinha de guerra holandesa pela compra dos aviões.
Apesar de já terem 20 anos, "em termos aeronáuticos", as aeronaves "estão novas" e "vão ser modernizadas" para "ficarem aptas a voar mais 20 anos", disse hoje à agência Lusa o tenente-coronel Paulo Costa, comandante da Esquadra 601, sediada na Base Aérea nº 11 (BA11) de Beja.
"As aeronaves vão ser equipadas com novos sensores e com computadores e sistemas de comunicação extremamente eficazes e com capacidade para captar e transmitir informações e imagens em tempo real", precisou o comandante.
O primeiro dos cinco aviões seguiu na semana passada para a fábrica da Lockheed Martin em Greenville, na Carolina do Sul, para onde serão enviados gradualmente os restantes quatro.
Após a modernização de todos os aviões Lockheed P3-C ORION, que deverá terminar até 2012, a Força Aérea "vai ficar ao nível dos seus aliados" no que respeita à capacidade para operações de patrulhamento marítimo, guerra anti-superfície e anti-submarina, que fazem parte das missões da Esquadra 601.
"Todo o dinheiro gasto na modernização de aeronaves deve ser entendido sempre como um investimento, uma mais-valia, um produto operacional muito significativo que contribui para a segurança de Portugal e das comunidades onde estamos integrados, através da NATO ou da União Europeia", frisou o comandante.
O tenente-coronel falava à agência Lusa no final de uma demonstração das capacidades da Esquadra 601 "Lobos" e da sua frota de aeronaves P3-C ORION para "realizar missões de combate às designadas 'novas ameaças'", nomeadamente a imigração ilegal e o tráfico de drogas.
O trabalho da Esquadra 601, apesar de "muito importante", "não tem sido muito divulgado", disse Paulo Costa, referindo que "a Força Aérea Portuguesa sente necessidade de dar a conhecer melhor as actividades que desempenha todos os dias ao serviço de toda a comunidade".
As missões que a Esquadra 601 realiza "não são apenas em benefício da Força Aérea mas também em benefício da Marinha e das forças policiais portuguesas, que investigam o narcotráfico e a imigração ilegal", salientou o comandante.
A demonstração de hoje, que envolveu dois dos cinco aviões, que partiram da BA11 e sobrevoaram o mar ao largo de Sines, simulou uma operação de patrulhamento marítimo para detectar e localizar navios na Costa Portuguesa.
No cenário fictício criado para a demonstração, a Esquadra 601 recebeu previamente informações sobre "navios suspeitos" e "partiu para a operação, sobrevoando o mar, para localizar e recolher informação fotográfica" daquelas embarcações, explicou o tenente-coronel.
Durante a operação, que durou cerca de hora e meia, "foram detectados e localizados vários navios mercantes a navegar normalmente", disse Paulo Costa, referindo que "junto à costa portuguesa não é muito frequente navios de grande dimensão desenvolverem actividades ilícitas".
Numa operação real, "se os navios fossem mesmo suspeitos, iríamos segui-los, mantendo sempre uma atitude muito discreta e sem que eles se apercebessem da nossa presença, fornecendo as informações aos órgãos de controlo, navais e da Força Aérea", explicou Paulo Costa.
"Se fosse necessário, iria culminar com a abordagem dos navios em alto mar ou quando chegassem aos portos, onde seriam vistoriados para verificar se tinham carga suspeita ou estariam relacionados com terrorismo internacional", exemplificou.
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