ESQUADRÃO POTI COMEMORA 36 ANOS E AGUARDA CHEGADA DOS MI-35

Sediado na Base Aérea de Recife, Pernambuco, o Segundo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (2º/8º Gav), conhecido como Esquadrão Poti, tem suas origens no Centro de Formação de Pilotos Militares (CFPM) no Primeiro Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação (1º/5º GAv), na então Base Aérea de Natal. Essa Unidade operava os bimotores Douglas B-26 Invader e foi transferido no início do ano de 1971 para a Base Aérea do Recife. Através da Portaria nº R-004/GM3, de 17 de abril de 1973, foi determinada a desativação no 15 de julho de 1973 do 1º/5º GAv e a ativação do Segundo Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque (2º EMRA), subordinado ao Comando Aerotático, adotando como símbolo a figura do índio Poti.

Inicialmente equipado com aeronaves North American T-6D/G Texan, Neiva L-42 Regente e helicópteros Bell OH-4 Jet Ranger, estes depois substituídos ao final de 1974 pelos Bell UH-1H Iroquois, teve também em sua dotação aeronaves Neiva T-25 Universal e Embraer U-7 Seneca.

A denominação Segundo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (2º/8º GAv) foi implantada através da Portaria nº R-239/GM3, de 09 de setembro de 1980. Subordinado à Segunda Força Aérea (II FAe), o Esquadrão Poti opera atualmente as aeronaves Helibras H-50 Esquilo, montados no Brasil sob licença da Eurocopter, podendo ser armados com pods para lançadores de foguetes SBAT 70/7 de 70 mm e metralhadoras MAG calibre 7,62 mm ou FN Herstal calibre 12,7 mm.

Em 2006 a FAB alterou a designação de todos os seus helicópteros, retirando a letras C e U do nome, dessa forma, o UH-50 Esquilo passou a ser H-50 Esquilo.

A sua principal missão é formar e treinar pilotos e tripulantes de helicópteros em diversas missões, mantendo o preparo técnico-profissional de suas equipagens, permitindo o cumprimento de missões na Tarefa Operacional de Superioridade Aérea: Interceptação, Ataque, Escolta, PAC (Patrulha Aérea de Combate) e demais missões da Tarefa Operacional de Apoio ao Combate. Em um plano secundário, executar as chamadas Operações Especiais: infiltração e exfiltração de tropas (utilizando as técnicas de Rapel, Pouso de Assalto e McGuire), Busca e Salvamento (SAR) e Busca e Salvamento em Combate (C-SAR) tanto na selva como no mar, evacuação aeromédica, entre outras.

O esquadrão, atualmente formado por cerca de 200 militares e 12 helicópteros de ataque, será deslocado este ano para base de Porto Velho. Os 12 MI 35, comprados da Rússia, seguirão direto para Rondônia, e não mais para Pernambuco, como havia sido planejado inicialmente. Em maio desde ano, os primeiros pilotos seguiram para a Rússia com o propósito de realizar a instrução na aeronave.

FONTE: FAB


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