EMBARER ESTUDA DEMITIR 4000 EM 2009
A Embraer iniciará 2009 com redução de despesas e de pessoal. Com carteira de pedidos de US$ 21,6 bilhões, a empresa sente os efeitos da crise. A lista, que está sendo preparada, prevê corte de 4 mil funcionários - entre 18% e 20% do quadro em todo seu complexo industrial. A folha de pagamento da companhia, com 23,7 mil empregados, totalizou R$ 1,6 bilhão em 2007.
Além da matriz sediada em São José dos Campos, que abriga a maioria dos empregados, há fábricas em Botucatu e Gavião Peixoto, todas em São Paulo. No exterior, a Embraer tem a Ogma, em Portugal, e a sociedade Harbin-Embraer, na China, além de diversos centros de manutenção e serviços em todos os continentes.
No final de novembro, o presidente da companhia, Frederico Fleury Curado, divulgou boletim interno no qual alertava os funcionários sobre os efeitos do colapso financeiro internacional. "A verdade é que, já em 2009, estaremos sofrendo redução nas entregas de jatos", dizia em um dos trechos do comunicado. "Meus caros, como podemos constatar, a crise já está nos alcançando", revelava em tom preocupado o que seria um prenúncio de ações mais drásticas.
O Sindicato dos Metalúrgicos pretende mobilizar trabalhadores e sociedade para conter as demissões no pólo aeronáutico. Os dirigentes sindicais vão apelar ao governo do Estado de São Paulo e ao presidente Lula, a fim de assegurar as vagas ameaçadas.
Gazeta Mercantil
Além da matriz sediada em São José dos Campos, que abriga a maioria dos empregados, há fábricas em Botucatu e Gavião Peixoto, todas em São Paulo. No exterior, a Embraer tem a Ogma, em Portugal, e a sociedade Harbin-Embraer, na China, além de diversos centros de manutenção e serviços em todos os continentes.
No final de novembro, o presidente da companhia, Frederico Fleury Curado, divulgou boletim interno no qual alertava os funcionários sobre os efeitos do colapso financeiro internacional. "A verdade é que, já em 2009, estaremos sofrendo redução nas entregas de jatos", dizia em um dos trechos do comunicado. "Meus caros, como podemos constatar, a crise já está nos alcançando", revelava em tom preocupado o que seria um prenúncio de ações mais drásticas.
O Sindicato dos Metalúrgicos pretende mobilizar trabalhadores e sociedade para conter as demissões no pólo aeronáutico. Os dirigentes sindicais vão apelar ao governo do Estado de São Paulo e ao presidente Lula, a fim de assegurar as vagas ameaçadas.
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