INPE VAI CRIAR NOVO CBERS EM PARCERIA COM A CHINA

O LIT, laboratório de testes do Inpe. Foto: Claudio Vieira O LIT, laboratório de testes do Inpe. Foto: Claudio Vieira

A Câmara dos Deputados aprovou a parceria entre brasileiros e chineses para o desenvolvimento do satélite Cbers-4A. A matéria já foi aprovada pelo Senado. Trata-se do sexto satélite feito em parceria com a China. No Brasil, o desenvolvimento do Cbers cabe ao Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em São José dos Campos.

A construção de mais dois satélites está em discussão no âmbito do Plano Decenal de Cooperação Espacial Brasil-China 2013-2022.

Tecnologia. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o programa Cbers, cuja sigla em inglês significa Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, proporciona benefícios mútuos em termos de “capacitação e acesso a tecnologias de ponta”, informou a pasta.

E essas tecnologias podem ser transferidas aos setores industriais dos dois países, com participação meio a meio. Brasil e China assinaram protocolo de intenções para tratar de cooperação entre os dois países nos próximos 10 anos, com foco em vários segmentos espaciais.

Construção. Especialistas do Inpe e também da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial trabalham em conjunto no Cbers-4A. Concluídas as fases de montagem e integração, os testes do satélite serão feitos na sede do Inpe, em São José. A previsão é que o processo seja iniciado em 2017. O equipamento deve ser lançado ao espaço em setembro de 2018. A construção de mais dois satélites (Cbers-5 e 6) já está em discussão no Brasil.

Monitoramento. As imagens geradas pelos satélites Cbers são utilizadas em programas de monitoramento do desmatamento na Amazônia, bem como em aplicações voltadas para meio ambiente, agricultura, gerenciamento hídrico, cartografia, geologia e gerenciamento de desastres naturais.

No âmbito multilateral, Brasil e China lançaram, em 2007, a iniciativa “Cbers for África”, por meio da qual são distribuídas imagens de satélite, sem custo, a países africanos, contribuição reconhecida internacionalmente como modelo de cooperação.

fonte/foto/OVale

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