EMBRAER CONCLUI ANÁLISE DO PDV
Fotos: Claudio Vieira / OVALE
A Embraer encerra nesta sexta-feira a análise da adesão ao PDV (Plano
de Demissões Voluntárias) aberto pela companhia, que atraiu 1.470
empregados. Eles poderão ser demitidos a partir de outubro.
A saída da empresa vai depender de o PDV ser aprovado. A Embraer
disse que considerará “o atendimento aos critérios de elegibilidade e a
análise, feita pela área, quanto ao possível impacto do desligamento”. E
completou: “Os inscritos serão informados sobre a aceitação da adesão
até 23 de setembro”.
A empresa vai pagar indenização de 40% do salário nominal por ano
trabalhado na empresa para cada empregado que for demitido, além das
verbas rescisórias. Será garantido o pagamento mínimo de dois salários
nominais.
A medida pretende economizar US$ 200 milhões (cerca de R$ 650
milhões) por ano e ainda inclui seis meses de assistência médica e
odontológi-ca e orientação para recoloca-ção no mercado de trabalho ou
aposentadoria.
Protesto. “A Embraer esvazia suas fábricas no Brasil
para investir nas unidades construídas nos Estados Unidos e em
Portugal. Isso é inadmissível, a empresa visa apenas os interesses dos
acionistas estrangeiros, que agora são os donos da Embraer”, declarou o
vice-presidente do Sindicato dos Meta-lúrgicos, Herbert Claros, que
defende uma “grande mobilização” em um protesto às demissões. Não estão
descartadas paralisações.
Em nota, a Embraer defendeu o processo de expansão da empresa para o
exterior como medida que ajudou a “ampliar vendas e para que a empresa
tivesse conseguido manter os níveis de produção até o atual momento”.
fonte/foto/OVale
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