OBRAS DO AEROVALE EM CAÇAPAVA SERÃO RETOMADAS E GRUPO JÁ PROJETA CONTRATAÇÕES

A Justiça extinguiu a ação movida pelo Ministério Público para paralisar as obras do Aerovale, aeroporto privado que está sendo construído em Caçapava. A retomada da obra, paralisada em dezembro de 2014, só foi possível após acordo entre a Penido Construtora e Pavimentadora, responsável pelo empreendimento, a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), o Ministério Público, além de uma associação de proteção dos animais.

Com o acordo definido, a juíza Ana Leticia Oliveira dos Santos, da 1ª Vara Cível de Caçapava, homologou a extinção do processo por dano ambiental. A decisão viabiliza a retomada da construção do aeroporto, que está com 69% das obras concluídas. O prazo de entrega é dezembro de 2017.

O empresário Rogério Penido, empreendedor e CEO do Aerovale, afirmou ontem que está refazendo o planejamento da obra e que pretende ampliar o número de operários no local. “Já estamos com uma equipe lá. Temos 37 operários. Depois de refazer o planejamento, esperamos contratar mais”, afirmou.

Estrutura. De acordo com Penido, embora o canteiro de obras tenha ficado parado por um ano as estruturas não foram deterioradas. Isso porque uma equipe fez manutenção da área no período.

“Temos voltado a conversar com as empresas e a conversar com todos os empresários para poder viabilizar o empreendimento.”

O Ministério Público foi até a Justiça, no início de 2015, para pedir a demolição de todos os lotes e ruas erguidos em áreas de preservação permanente e úmidas no local.
Na ação, os promotores alegavam que a obra havia sido feita em solo alagadiço e sujeito a inundações.

A Promotoria apontava ainda a falta de análise do impacto ambiental da obra para os moradores do entorno.  Além disso, alegava que a Aerovale não possuía alguns dos licenciamentos ambientais necessários para o empreendimento.

Impasse. Os responsáveis pelo Aerovale, no entanto, sustentavam que os licenciamentos tinham sido expedidos. Os promotores argumentam ainda que não teria havido uma análise sobre eventuais transtornos nos arredores. “Houve ausência de verificação de impacto ambiental na vizinhança, a construção de travessia em curso d’água e supressão de vegetação de cerrado sem o devido licenciamento ambiental, que causam danos”, dizia a ação.

fonte/OVale

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