MÍSSIL NORTE-AMERICANO PERDIDO NA EUROPA APARECEU EM CUBA
"Este
é um assunto que a Administração [norte-americana] leva muito, muito a
sério. Creio que por razões mais que óbvias", afirmou o porta-voz da
Casa Branca Josh Earnest, ao ser questionado sobre o assunto na
conferência de imprensa diária.
fonte/JN.pt
Por
seu lado, o porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby, limitou-se
a dizer que as empresas norte-americanas são "responsáveis" por
documentar os seus planos logísticos nas entregas de material militar, e
por informar o Governo sobre qualquer desvio.
A informação tinha
sido avançada pelo Wall Street Journal e o insólito de um míssil
norte-americano acabar na posse de um Estado com o qual nem sequer tinha
relações diplomáticas resultou de uma sucessão de alegados erros
logísticos na Europa.
O Hellfire chegou a Cuba há 18 meses, antes
portanto da aproximação diplomática entre Washington e Havana iniciada
em dezembro de 2014.
O governo norte-americano tem o hábito de
transportar estes mísseis desativados e incompletos, produzidos pelo
grupo Lockheed Martin, antes de os vender operacionais, para fins de
treino e formação, como foi o caso recentemente no Iraque, disse à AFP
um conhecedor do sistema.
Os diplomatas e militares
norte-americanos não têm juridicamente o direito de se exprimir
publicamente sobre contratos comerciais de armas.
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