"FOI UMA PENA", DIZ SENADOR DE RONDÔNIA SOBRE MULHER QUE INVADIU VOO
Avião sairia de Porto Velho com destino a Brasília, às 12h24, deste domingo (Foto: Ísis Capistrano/G1)
O senador Valdir Raupp (PMDB/RO) disse que "foi uma pena" todo o episódio envolvendo uma mulher não identificada que se passou por comissária de bordo para entrar no voo TAM JJ 3527,
que iria de Porto Velho a Brasília, neste domingo (16), e tirar fotos
com o parlamentar, o governador de Rondônia, Confúcio Moura, e a
deputada Marinha Raupp (PMDB/RO). Após a saída da mulher, os passageiros
foram retirados do avião e as bagagens e a aeronave tiveram que ser
inspecionadas, para garantir a segurança do voo, que seguiu viagem com
cerca de duas horas de atraso.
"Foi uma pena, porque foi um erro dela. Ela disse que era comissária
para poder ter acesso ao avião", comentou Raupp. A mulher informou ainda
que seria afilhada de Marinha Raupp. "Ela usou esse argumento para
poder transitar com mais facilidade", disse o senador, negando a
informação. O parlamentar conta que, ao pedir para fazer a foto, a
mulher informou apenas que iria fazer uma prova da Agência Nacional de
Aviação Civil (Anac) em Manaus, mas não se identificou.
Depois de conseguir a foto, a mulher se retirou do avião. Nesse
momento, a tripulação teria percebido que houve uma falha na segurança,
já que não se tratava de passageira, comissária ou funcionária. Além
disso, houve a informação de que uma mochila sem dono teria sido
encontrada na aeronave. Com isso, os passageiros foram retirados e a
aeronave teve que ser checada. "Achei um pouco de excesso, mas são os
procedimentos de segurança. No final, não foi nada de mais", avaliou
Raupp.
Funcionária ou passageira
Após a retirada de todos os passageiros do voo, a mulher foi abordada por funcionários da Tam, da Infraero e da Polícia Federal. Questionada sobre o incidente, ela disse que é servidora pública e trabalha no aeroporto de Ji-Paraná (RO). "Desculpe o transtorno, vocês têm tanta coisa para resolver e eu, sendo da aviação, posso nem mais tirar uma foto. Fiquei triste, tá?", disse a mulher aos agentes da PF.
Segundo um agente da Polícia Federal, que não quis se identificar, a mulher, que aparenta ter problemas psicológicos, era passageira da Azul, por isso conseguiu entrar na sala de embarque, de onde acessou o pátio das aeronaves e o avião da Tam.
Procurada pelo G1, a Tam informou que todo o incidente não passou de uma 'contigência operacional' durante o embarque e que o atraso foi necessário para garantir a segurança dos passageiros. Sobre a mochila, a companhia alegou que a bolsa era de um passageiro que estava dormindo na hora da averiguação das bagagens e, por isso, foi identificada inicialmente como sem dono.
A Polícia Federal não quis comentar o caso. O superintendente regional da Infraero, Vicente da Silva Oliveira, alegou que a mulher passou regularmente pelo controle de segurança do aeroporto, já que era passageira de outra companhia aérea, e que o portão de acesso ao pátio e a entrada da aeronave são de responsabilidade da Tam.
fonte/foto/G!
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